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Quer começar bem o ano novo? Daniela Mercury dá dicas de energização: “Passar ovo na cabeça”


Daniela Mercury começou o show no Festival da Virada, na noite do dia 01 de janeiro, com a Declarações dos Direitos Humanos no telão. Divulgação: Célia Santos

Com a chegada do ano novo há quem acredite na força de superstições para chegar com tudo em um ciclo diferente! Em entrevista ao POPline, Daniela Mercury, uma das atrações do Festival da Virada Salvador, na Arena, que inclusive leva o seu nome, a cantora explicou que faz alguns rituais para se energizar para a entrada do novo ciclo. Aprenda!

“Na Bahia temos uma ancestralidade da cidade com muitos preceitos. O ano inteiro fazemos algumas limpezas. Historicamente eu passo o ovo fechado na cabeça para tirar a energia do ano que está indo embora, acendo velas, tomo banho de mar para limpar. Também jogo muita alfazema no corpo, no cabelo, nos chacras. É sempre bom fazer isso no início do ano, mas se pode fazer em qualquer momento que você sentir a energia pesada. O ritual de passar o ovo, caso você passe e ainda sinta a energia pesada, pode passar vários ovos de cima para baixo, rezando… Também tomo banho de folha, tomo banho com sete pétalas de rosas… Pisar no sal grosso também segura energia pesada, mas não jogue no corpo! Sobretudo, acho que temos de cultivar muita fé na vida, dormir, descansar e olhar para natureza e lembrarmos que fazemos parte de tudo isso”!

Militante dos direitos humanos, Daniela Mercury, que já posicionou contra Bolsonaro durante as eleições, falou do que espera do novo governo:

“Temos um começo que não saberemos exatamente o que vai acontecer, temos que esperar o governo se estabelecer. O nosso país é democrático e os gestores públicos devem intervir em prol da sociedade. No meu show, inclusive, começo com trechos da Declarações dos Direitos Humanos, que comemorou 70 anos em 2018 com a segurança de que temos cartas magnas que protegem todos nós, indiscriminadamente. Acredito que a democracia é o melhor caminho e me manifestarei quando for necessário. Quando alguma coisa, me ferir, incomodar, como pessoa e sociedade, vou continuar o que fiz a minha vida inteira, atuar como militante social. A minha arte sempre fortalecerá a nossa autoestima!”.