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Quem é Kika Boom, drag que viralizou depois de tocar no BBB?

Seus sucessos “Bomba Kleyton” e “Loka de Pinga” acumulam mais de 5 milhões de plays só no Spotify

Foto: GLRMO/Divulgação

Depois de ter suas músicas tocadas durante a 21º edição do Big Brother Brasil, da Rede Globo, Kika Boom teve um crescimento visível nas plataformas digitais e já é uma das drag queens mais ouvidas do país. Seus sucessos “Bomba Kleyton” e “Loka de Pinga” acumulam mais de 5 milhões de plays só no Spotify, além de somar mais de 60 mil ouvintes mensais.

No YouTube a cantora tem mais de 6 milhões de visualizações, dessas, 3 milhões foram no clipe de “Bomba Kleyton”, um feat com Kaya Conky.

Kika também é conhecida por escrever sucessos de Pabllo Vittar, Mateus Carrilho, Urias e Lia Clark, a cantora lançou nesta quinta-feira (20) o seu primeiro álbum “Kikadão, Vol. 1”. Com uma mistura frenética de ritmos, o álbum solidifica tudo o que Kika apresentou até hoje: batidas contagiantes, letras de duplo sentido e uma vibe despretensiosa.

Mas, afinal, quem é Kika Boom? Qual a sua trajetória? A artista é o destaque de hoje do “Quem é”. Lançado em fevereiro, o quadro do POPline.Biz é Mundo da Música traz nomes que estão dando o que falar no mercado como Brena Gonçalves, Luan Estilizado, Illy, DJ Guuga, Gabriela Rocha, Hotelo, Kant, Zé Vaqueiro, Malu, Diego & Victor Hugo, Krawk, Vitor Fernandes, Rai Saia Rodada, Salvador da Rima, Kawe, Nathan, MC Drika, OUTROEU e mais.

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Quem é Kika Boom?

Diretamente de Goiânia vem Rafael Stefanini, ou Kika Boom, como ficou conhecida. Cantora, compositora, DJ e performer, Kika começou a carreira postando covers e músicas originais no piano, ainda como Rafael, através do SoundCloud, em 2012. Naquela época, já se montava como drag queen, mas sem muita pretensão.

Mas, os primeiros trabalhos como cantor profissional não vieram como drag. Kika Boom chegou ao mundo em 2013, que cresceu imersa no universo musical e que fez várias oficinas de teatro, canto, violão e piano. Um dia, resolveu mandar suas músicas para todos os produtores que conhecia e assim chegou em Rodrigo Gorky, que trabalha com a Pabllo Vittar. Ele adorou suas composições e a convidou para escrever para os artistas que ele produzia.

Em 2015, surgiu a oportunidade de compor para a própria Pabllo Vittar – que ano passado a indicou como uma das 5 drag queens para conhecer nessa quarentena. Desta parceria, surgiram as melodias de “Irregular”, do álbum “Vai Passar Mal”, e de “Miragem”, do álbum “Não Para Não”.

Neste mesmo ano, lançou o EP “Onde”, adotando apenas o sobrenome como seu nome artístico. O trabalho contou com 4 faixas, dentre elas uma parceria com Rico Dalasam. Quando Kika entrou de vez na jogada, saíram, “Fast Phoda” (seu primeiro single) e “Lento” (feat. Lia Clark), em 2018.

Mas foi com o viral “Loka de Pinga”, em parceria com Danny Bond, que ela ganhou a atenção da internet – a música é uma paródia arrocha de “End Game” da Taylor Swift. Logo depois veio o bregafunk “Bomba Kleyton”, com Kaya Conky.

Ainda em 2018, assinou diversas composições do disco “É Da Pista” da Lia Clark, como “Tipo de Garota”, “Bumbum No Ar” e “Embrazou”. Em 2019, Kika assinou a composição de “Rasga”, interpretada por Urias. Em 2020, Kika lançou a música “Som Legal”, gravada com Lia Clark. Veja:

Em seu primeiro álbum “Kikadão, Vol. 1”, lançado hoje, Kika canções como “Pra Você”, que flerta com o R&B e cria uma atmosfera leve, que logo é desfeita com uma piada escrachada nos últimos versos. A partir dali, as dúvidas acabam e você tem certeza de que está ouvindo um disco da Kika Boom.

As surpresas e destaques do álbum são as baladas “Obrigada” e “Foi a Luz”, que trazem letras mais vulneráveis e exigem maior domínio vocal da artista. Nessas duas faixas, Kika explora a dor de um amor não correspondido e a vontade de ser feliz em um relacionamento. O álbum é brega, é funk, é sertanejo, mas ainda sim é muito pop. Ouça: