Depois de dar sua opinião sobre a importância dos números no streaming e ressaltar que, o que vale, é vender ingresso, Jão tirou onda com os haters que menosprezam seu trabalho. O cantor de 29 anos deu uma entrevista para o “Podpah” nesta semana e vários trechos estão dando o que falar.
LEIA MAIS:
- Jão anuncia registro audiovisual da “SUPERTURNÊ” e promete: “Esse eu lanço”
- Jão revela planos para seu próximo álbum: “Vontade de ser mais espontâneo”
- “SUPERTURNÊ”: Veja fotos do palco do show de Jão em Curitiba!
Primeiro, Jão começou falando sobre essa necessidade de muitos artistas da indústria lançarem música o tempo todo, tudo em busca de números.
“A gente foi comendo pelas beiradas e eu acho isso chique, sabe? Porque o que eu gosto de fazer é: escrever, lançar meu álbum, lançar minha turnê e é isso que eu sei fazer. Eu acho que tem uma pressão e uma vontade dos artistas brasileiros de estar onipresente, fazendo tudo, lançando música a cada 15 dias, ai faz agronejo, todo mundo faz agronejo, sabe assim?”.
Na ocasião, o apresentador do podcast Igão refletiu sobre a fala, dizendo que é difícil ser eficiente em tudo e declarou: “Você sabe também o valor que tem a sua arte, você não quer número, você quer sentimento”. Foi quando o cantor viu a oportunidade de expor o que pensa sobre a interpretação do streaming.
“Isso de número é muito doido. Como tudo está muito disponível, você interpretar um número é muito louco, porque você pode lançar uma música por semana, você pode fazer um milhão de coisas, e você só sabe que é real o que você construiu de verdade quando a galera paga o ingresso, vai no show e prova que está ali”.
E continuou, relembrando momentos de sua carreira até os dias de hoje: “O meu primeiro show foi para 30 pessoas em São Paulo e eu já achei aquilo magnífico. Esgotou os 30 ingressos, R$ 15 cada um. E ai o segundo tinham 200, ai depois tinham mil, quatro mil. Ai na [turnê] ‘Pirata’ a gente fez para 50 mil somando as datas e agora a gente vai fazer para 150 mil”.
Jão finalizou com uma mensagem aos haters que menosprezam a forma que faz seu trabalho — e o sucesso que atinge.
“Então é muito louco quando eu vejo esse tipo de comentário: ‘Ai, quem é Jão?’. Prazer, Jão é o que cara que esgotou Allianz Parque duas vezes, artista mais novo brasileiro a fazer isso”, finalizou.