Uma nova negociação ocupa o centro do mercado fonográfico internacional. A Sony Music entrou nesta semana na disputa pelo catálogo musical da banda Queen. De acordo com o Bloomberg, o contrato de propriedade intelectual já chega aos estimados R$ 5 bilhões. O Universal Music Group continua na tentativa de compra dos direitos, hoje sob a Disney Music.
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De acordo com o Digital Music News, é possível que a venda da propriedade intelectual não resulte num acordo direto sobre as músicas gravadas. A suposta entrada do Sony Music Group nas negociações da banda Queen vieram à púbico na última quarta-feira (29).
Segundo o Bloomberg, há supostamente conversas em andamento envolvendo “outro investidor”, não divulgado, pelos direitos dos fonogramas da Queen. Nessa lista entram os hits “Bohemian Rhapsody” e “Another One Bites the Dust”, sucessos que podem acrescer o atual valor estimado da transação financeira.
As companhias ainda não se pronunciaram oficialmente sobre a compra de propriedade intelectual da banda Queen. O cenário aponta para uma possível venda das obras da Queen dentro de um mês. Segundo as fontes do Bloomberg, o contrato pode chegar a R$6,28 bilhões, na qual a Sony Music terá participação em metade da aquisição.
No primeiro semestre deste ano, catálogos musicais de artistas com décadas de impacto no mercado e na arte também foram negociados. A Sony Music, por exemplo, investiu no catálogo de Michael Jackson em fevereiro de 2024. Já a empresa Pophouse adquiriu os direitos da banda KISS no início de abril.
Além dos valores, os últimos contratos apontam para o minucioso processo de validação das negociações, tendo em vista os direitos autorais. No caso da banda KISS, além do catálogo musical, foram comprados os direitos de imagem e semelhança, assim como os de marca.
Os direitos da banda Queen estão hoje na Disney Music. Ano passado, a Universal Music buscou arrematar o contrato. O alto valor para a venda está relacionado tanto à influência da banda na história da música, mas também na expressão comercial em usos em toda a indústria criativa. É o caso do filme “Bohemian Rhapsody”, vencedor do Oscar de 2018.