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Qual era o cachê pago pela G Magazine, que ganhará documentário?

Nomes como Túlio Maravilha, Vampeta e Alexandre Frota já revelaram seus cachês para fazerem capas da G Magazine.

(Foto: Divulgação)

O anunciado documentário do Globoplay sobre a G Magazine promete trazer de volta alguns sex symbols dos anos 1990 e 2000 e resgatar histórias de bastidores. Uma curiosidade que perdura até hoje é quanto aos cachês pagos aos modelos que estampavam as capas.

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Enquanto muitas mulheres mudaram de vida ao posarem nuas para a capa da Playboy, comprando carrões e apartamentos, o mesmo não acontecia com os homens. A G Magazine vendia menos que a Playboy, por conta da homofobia do país e da época, e isso se refletia também nos cachês pagos.

O jogador Vampeta garante que recebeu R$ 100 mil para estampar a G Magazine em 1999. Na época, seu salário no Corinthians era de R$ 25 mil. Ele recebeu um cheque que compensou no dia seguinte para fazer o ensaio. Ficou satisfeito. Corrigidos pela inflação, os R$ 100 mil equivalem a R$ 477 mil hoje em dia.

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Um ano depois, o cantor Latino recebeu R$ 200 mil, segundo ele. Achou ótimo. “Me deram R$ 200 mil para colocar o pinto pra fora e eu já fiz isso tantas vezes de graça. Foi esse meu pensamento. Eu precisava quitar o apartamento de uma filha minha. Ou dar de entrada. Não lembro direito”, contou.

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Grandes cachês da G Magazine

Por sua vez, o jogador Túlio Maravilha diz que fez várias exigências para posar nu para a G Magazine. Já em fim de carreira, ele pediu participação nas vendas, além do cachê antecipado. Segundo ele, recebeu R$ 1 milhão no total – mas tudo leva a crer que ele jogou esse valor para cima. Ou corrigiu pela inflação.

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Alexandre Frota, recordista de capas da G Magazine, já contou que recebeu R$ 300 mil (corrigido pelo IPCA, R$ 912 mil) para a 84ª edição da revista – aquela em que posou com outros homens em clima de festa. “Tive festa de lançamento para duas mil pessoas, R$ 300 mil na conta, passagem e hospedagem para o Caribe com acompanhante… Delícia”, lembra o ator e político.

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O ator e cantor Rodrigo Phavanello, na época no Dominó, nunca revelou quanto ganhou para ser capa da G Magazine. Mas falou que foi uma grana alta. “Era um dinheiro que achei que nunca ganharia na minha vida. Minha mãe era uma negociante muito boa e fechou uma porcentagem [das vendas] para mim. Deu para comprar um apartamento”, afirma.

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Cachê em queda na reta final da revista

Já deu para notar que o valor pago variava muito e era decidido caso a caso, certo? Muitas capas traziam modelos que não eram famosos. Esses recebiam bem menos. Já quem “tinha nome” – e demanda – faturava mais.

Em 2001, Iran Malfitano, protagonista de “Malhação”, declinou uma oferta de R$ 70 mil da G Magazine. Achou pouco. Em 2008, a revista já negociava cachês entre R$ 10 mil e R$ 40 mil, segundo notícias da época.

Em 2009, a revista chegou a anunciar que havia feito sua maior proposta (sem revelar o valor) para o ator português Ricardo Pereira. Mas ele não aceitou.

 

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