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Pussycat Dolls servia como “rede de prostituição”, diz ex-integrante

“Eu era obrigada a dormir com executivos da indústria musical”.

Em meio ao burburinho em torno do retorno das Pussycat Dolls, uma bomba: a ex-integrante Kaya Jones veio a público acusar a empresária Robin Antin de usar a girlband como fachada para uma rede de prostituição. Pelo Twiter, ela disse que era “obrigada a dormir com executivos da indústria musical”. Ela escreveu: “a minha verdade é que eu não estava numa girlband. Estava numa rede de prostituição. Oh, e por acaso até cantávamos e éramos famosas, mas quem fazia dinheiro eram os nossos donos. Para fazer parte do time, você tem que jogar no time. Ou seja, dormir com quem eles diziam”.

Kaya Jones integrou o Pussycat Dolls entre 2003 e 2005, antes do lançamento do primeiro álbum “PCD”. Na época, o grupo era composto por nove integrantes. Fora da girlband, ela ainda lançou álbuns e EPs solo entre 2011 e 2015, mas sem nenhuma repercussão. Ela diz que se afastou da mídia por causa da experiência vivida no grupo. “Quão ruim foi? – as pessoas perguntam. Ruim o suficiente para me afastar dos meus sonhos, colegas de banda e um contrato discográfico de US$ 13 milhões. Nós sabíamos que seríamos número 1 nas paradas”, escreveu, “eu quero que a líder do grupo confesse por que outra de suas garotas cometeu suicídio. Conte ao público como você as quebrou mentalmente”.

Robin Antin nega a acusação. Em entrevista ao site The Blast, a empresária disse que os tweets de Kaya são “mentiras ridículas e nojentas” e que ela está procurando 15 minutos de fama. Kaya rebateu pela Internet, afirmando que já havia tentado denunciar a rede de prostituição pela imprensa em 2006 e 2011, mas nunca fora ouvida. “Eu amo como predadores gostam de fingir que são vítimas. Patético”, escreveu.

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