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Pulseira do Coldplay: fãs se gabam por ter levado para casa e até ensinam a usar…

Enquanto isso, internautas debatem e dividem opiniões sobre devolução do item após os shows da banda

A tal "pulseira do Coldplay" faz sucesso por onde passa (até demais!)... Fotos: stevieraegibbs; Twitter/@prismadao

“ATENÇÃO, DISPENSA! DEVOLVER PULSEIRA AO FINAL DO SHOW!” – uma frase como essa poderia facilmente fazer parte do repertório dos shows do Coldplay. É que já é hábito que a produção da banda entregue pulseiras a cada um dos fãs já que assim que o espetáculo começa, o acessório “ganha vida” e é iluminado em diferentes cores e circuitos. Acontece que, ao contrário do que é pedido, nem todos os fãs devolvem a tal pulseira e, nesta segunda-feira (13), iniciou-se nas redes sociais uma discussão em torno da devolução do item. Em paralelo a isso, fãs se gabam por ter levado o item para casa, fazem tutorial de como usar sem a ambientação do show e até vendem online (!)…

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Foto: Tim Toda

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O que culminou no debate online foi uma foto captada por um fã que esteve presente um dos recentes shows do grupo britânico em São Paulo, que mostrava um telão com um ranking das cidades por onde a banda passou com as maiores taxas de devolução da pulseira.

São Paulo, onde a turnê do Coldplay tem 6 datas, ocupa a última posição do ranking, com 79% dos assessórios devolvidos. Buenos Aires, na Argentina, está em primeiro lugar com o recolhimento de 94%, enquanto Santiago, no Chile, e Bogotá, na Colômbia, devolveram 86% e 85%, respectivamente.

A discussão sobre a devolução do item ganhou as redes sociais. Enquanto algumas pessoas se envergonharam do fato de São Paulo ter tido o menor índice de retorno das pulseiras na América do Sul, outras acharam justo os fãs levarem o item para suas casas como lembrança da apresentação.

Apesar de a orientação da produção do Coldplay para todos ser a de devolver a pulseira em prol da sustentabilidade e de, geralmente, haver uma fiscalização na saída dos eventos, há aquelas pessoas que “batem o pé” em querer levar para casa e conseguem driblar a produção da banda.

Há um registro, por exemplo, de uma menina que ganhou de outra pessoa uma pulseira após o show que a banda fez no Rock in Rio 2022 e que fez um tutorial ensinando a usar o item em casa. Válido salientar que, para isso, é necessário toda uma manobra, já que as pulseiras são programadas via infravermelho pela produção da banda durante o tempo de show.

“Quem me conhece sabe que eu não iria devolver a pulseira do Coldplay”, publicou um outro fã após um dos últimos shows na capital paulistana, que teve a atitude endossada por outros internautas impactados pelo post. “Como faz pra piscar?”, quiseram saber alguns.

“Coldplay, pode dormir tranquilo que a pulseira não vai para o lixo, não”, postou o mesmo fã.

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“Beleza, mas você vai usar pra que? Vai levar na rave? No show de outro artista? Pra fazer show no banho?”, ironizou uma internauta. “Nem tinha pensado nessas alternativas, mas pretendo usar pra comer c* de curioso. Mas fique tranquila, toda emissão de carbono será neutralizada”, rebateu o fã.

Uma outra internauta encontrou até um anúncio online de venda da pulseira, em um site de revendas. O fã que a pegou no show ou ganhou de outra pessoa estava cobrando R$150 pelo item.

E tem mais, viu?! Impulsionado pelos recentes debates e polêmica, a pulseira está tão em alta que tem até fã de outros artistas querendo comprar pulseiras semelhantes para usar em seus respectivos shows. Influenciou toda!

E você, o que acha sobre a postura desses fãs?