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Pronta para cantar na #POPlineFaz11, Malía fala sobre representatividade e realização de seus sonhos

Ela foi da Cidade Deus para a maior gravadora do mundo, a Universal Music. Malía, de apenas 18 anos, está realizando seus sonhos e o POPline faz parte disso. A cantora de “Escuta” e “Toca” está confirmada na line-up da festa #POPlineFaz11 no sábado (11/11) no Rio de Janeiro. E ela é mesmo a cara da cidade! Apontada como “it girl” pelo jornal O Globo, a artista desenvolve seu EP de estreia com a gravadora, com lançamento previsto para ainda este ano. Confira nosso bate-papo com a Malía! Mas, antes, dê play em seu clipe:

Como está a preparação para o show na festa do POPline?
Está com muita energia, vontade de fazer acontecer. A festa vai ser maraaaaa!

Como surgiu o nome artístico Malía?
Meu nome artístico surgiu da vontade de não ser comum, ele tem origem africana e significa rainha/amada.

Além da internet, você também investiu na sua veia artística participando de vários festivais e saiu premiada em alguns deles. Foi importante deixar o online para ir mesmo para rua apresentar seu trabalho?
Na verdade, eu participei dos festivais dos meus 12 aos 14 anos, ganhei prêmios de melhor arranjo, melhor interpretação e até ganhei festival. Isso foi extremamente importante para o que eu sou como pessoa e como artista hoje e foi nesse período que comecei a colocar na internet o que eu vivia com a música.

Você está dentro do selo DUTO, um projeto criativo cultural criado dentro do bairro de Madureira, periferia do Rio, e hoje dentro do cast da Universal Music. Como você entrou para o DUTO?
Eu entrei na DU/TO em 2015, através de um convite feito pelo Marcello Dughettu e desses dois anos pra cá foi um processo muito bom conhecer o projeto e aprender com ele.

Nos últimos anos, a gente vê o pop nacional em constante crescente e com grande espaço e representatividade para artistas negros, podemos citar recentemente Karol Conka e IZA. Você já entra com esse fortalecimento da cultura negra e mulherada emponderada. Como você vê esse espaço atual?
Me vejo como como uma minoria que teve a oportunidade de mostrar seu trabalho, me vejo como parte das pessoas que, assim como eu, estão na luta pra fazer o que amam, me vejo e me sinto como a Cidade de Deus que dá certo em vários aspectos, felicíssima por estar aqui.

Você foi chamada de “It Girl” pelo jornal O Globo. Como você reagiu?
Eu fiquei muito feliz com reconhecimento porque eu e a favela praticamente toda faz moda desde que nasceu, não ter faz com que a gente crie com o que pouco temos e ver alguém de fora valorizando essa capacidade criativa de quem faz com pouquíssimo recurso foi e é incrível pra mim.

Quais artistas e trabalhos te inspiram?
Djavan, Emicida e Lauryn Hill.

Você está com dois singles lançados: “Escuta” e recentemente “Toca”. Fala pra gente um pouco sobre as músicas e essa sua estreia oficial em um estúdio profissional de gravação.
Minhas músicas são parte de mim que transborda, estar no estúdio é sempre libertador e ver o resultado é muito gratificante.

Você tem apenas 18 anos, mas li que você sempre soube que a música era o seu destino. Chegou a pensar em faculdade, mas desistiu. Como você encara essa responsabilidade de se jogar aí, num mercado competitivo?
Apesar de ser um fato, não entro no drive da competição, me baseio na minha vontade de fazer, não tenho medo de trabalho e o meu sonho que é trabalhar com música eu tô realizando. Espero aprender muito e fazer meu trabalho com excelência.

Você assina a composição das duas faixas. É importante estar diretamente ligada nesta parte do processo criativo?
Pra mim é extremamente importante estar ligada ao processo criativo da musica, mas se eu me identificar com a escrita de alguém não me incomodaria de cantar outro compositor.

E o disco já batizado de “ZUM ZUM ZUM”? Como está a produção e as composições? Serão todas suas?
Na verdade, é um EP. A produção das minhas músicas está me deixando apaixonada pelo EP. A faixa que dá o nome ao EP está bem diferente de tudo que eu lancei esse ano, me cativa o fato de estar diferente do que eu tenho ouvido por aí. Sim, todas as músicas são minhas.

Tem alguma previsão de lançamento?
Sai ainda esse ano.

E colaborações?
As colaborações ficaram para 2018, aguardem!

Você fala em “falar a sua verdade” nas composições. Qual é a sua verdade?
A verdade é que eu sou uma pessoa livre dentro de todas as limitações impostas.

Com quem você gostaria de gravar?
Djavan e Emicida.

Quer deixar um recado aos fãs do POPline? Oiii galera, tudo bem?
Entrem lá no meu canal e deem uma olhada nos meu sons. Aqui o link. E NÃO DESISTAM NUNCA DOS SEUS SONHOS!

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