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Programa #estudeofunk retorna em formato de residência continuada

Programa de aceleração artística da Fundição Progresso, que fomenta a cultura do funk carioca e profissionaliza artistas da nova cena musical, avança na formação educacional e conexões em nova fase

Projeto #estudeofunk, da Fundição Progresso
Projeto #estudeofunk, da Fundição Progresso. Foto: BERRO INC. ( @berroinc.cc @reliquiadomilenio @priisma_ )

O #estudeofunk, programa de aceleração artística que fomenta a cultura do funk carioca e profissionaliza artistas da nova cena musical, entra em uma nova fase desenvolvendo um formato de residência continuada na sede do hub criativo, na Fundição Progresso.

Batizada de “Mete Marcha – Encontros, Conexões e Processos Avançados de Criação”, a nova temporada promete oferecer encontros para os participantes com o objetivo de aprofundar processos criativos e também trará: encontros com artistas convidados, novos lançamentos musicais, shows de música e dança, eventos, produtos audiovisuais, ampliação do olhar para a acessibilidade a partir da criação de clipes audiovisuais em Libras, inseridas na obra de forma artística, além de outras ações de inclusão.

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A residência artística continuada é voltada para MC’s, beatmakers e dançarinos que já participaram dos Ciclos I, II e III da primeira edição do projeto, realizada nos anos de 2022 e 2023, e tem como objetivo dar continuidade no aprofundamento de pesquisa em suas carreiras e manter ativa a rede de conexões entre artistas que o ambiente do #estudeofunk oferece. Serão selecionados 70 integrantes, que terão acesso gratuito para participar do programa no período de fevereiro a junho de 2024.

Projeto #estudeofunk segue na fase de lançamentos; Veja as músicas!

A residência continuada promoverá, durante 5 meses, uma rotina semanal de encontros e trocas aprofundadas sobre o universo da criação artística e do mercado da música e da dança na cena funk, fomentando a conexão entre artistas que, a partir dessa vivência, ampliam a visão estratégica, estética e conceitual de seu trabalho. Esse processo promete estimular a profissionalização dos participantes para integrarem o mercado da economia criativa melhor preparados.

Projeto #estudeofunk. Foto: BERROINC. @berroinc.cc @priisma_ @reliquiadomilenio – 9535

“Mete Marcha – Encontros, Conexões e Processos Avançados de Criação”

O #estudeofunk conta com um time de criação integrado, que pensa os processos da vivência artística e orientam diretamente os artistas observando sua evolução, seja nas letras das músicas, na voz, na interpretação, performance e presença de palco. Além disso, também oferece mentorias para planejamento de carreira, contando com atendimento psicológico para colaborar com desbloqueios criativos.

O hub criativo tem estrutura equipada de sala multiuso para aulas, criações, ensaios, gravações audiovisuais e eventos, espaço de coworking, sala de dança, estúdio de música e salas de edição musical e audiovisual, tudo isso na Fundição Progresso.

“A equipe, os conteúdos, o atendimento humanizado e a estrutura técnica que o #estudeofunk oferece aos artistas têm um formato único no Estado do Rio de Janeiro e no Brasil, alimentando o criar e o fazer, as conexões em rede, e promovendo com qualidade as ideias e lançamentos desses jovens artistas”, aponta Vanessa Damasco, uma das idealizadoras e diretora geral do projeto.

Vanessa Damasco, projeto #estudeofunk
Vanessa Damasco, projeto #estudeofunk. Foto: @berroinc.cc

A residência continuada “METE MARCHA!” vai lançar 30 faixas autorais inéditas (entre EPs e Singles), que serão pinceladas de um banco de criação musical alimentado pelos músicos do programa, que enviam suas criações para a análise da curadoria do #estudeofunk. Junto com as músicas, seguem lançamentos de videoclipes, mixtapes, videoperformances, visualizers, podcast, vídeos acessíveis, shows, além do BAILE DO #ESTUDEOFUNK, com performances dos artistas do programa e convidados.

“O hub #estudeofunk tem a missão de ser um espaço de encontros e conexões entre jovens artistas que estão na linha de frente quando se trata de uma economia criativa de base, são lançadores de tendências porque estão nas ruas, nos bailes. O artista de funk, por essência e necessidade, precisa driblar as dificuldades que o sistema impõe e nós estamos aqui para somar  na criação de métodos e caminhos para hackeamento de mercado. Desejamos fazer parte da carreira ascendente desses artistas, colaborar para que eles tenham mais espaço e alcance, ver o surgimento de novas tendências e a permanência de artistas mais preparados em uma cena funk carioca mais fortificada”, conta Taísa Machado, diretora artística do programa.

Taísa Machado, diretora artística projeto #estudeofunk
Taísa Machado, diretora artística projeto #estudeofunk. Foto: Ton Guimarães

Todos os lançamentos do #estudeofunk são lançados pelo Selo Fundisom, braço fonográfico da Fundição Progresso que visa impulsionar projetos e novidades que fluem no cenário artístico do Rio de Janeiro. O selo ainda pretende atuar no registro ao vivo de shows, lançar coletâneas anuais dos melhores momentos e preservar a memória musical e a programação nos palcos da casa.

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“O #estudeofunk é uma fonte valiosa de revelações da cena Funk carioca, o artista que passa pelo programa tem visão e embasamento do mercado fonográfico, além de estímulos artísticos riquíssimos. O Funk no Brasil vem quebrando barreiras territoriais importantes, tem sido observado por artistas do pop mundial como Rihanna e Beyoncé e é um dos fundamentos da identidade musical de vanguarda do Brasil no mundo. O Selo Fundisom aposta nas expressões artísticas que moldam a nossa cultura nas suas mais diversas manifestações e o funk é um desses pilares. Começar a trajetória do selo junto ao projeto é muito significativo”, comenta Cris Nogueira, uma das idealizadoras do #estudeofunk e gestora do Selo Fundisom.

Cris Nogueira, uma das idealizadoras do #estudeofunk e gestora do Selo Fundisom
Cris Nogueira, uma das idealizadoras do #estudeofunk e gestora do Selo Fundisom. Foto: Mundo Berriel

O #estudeofunk busca valorizar a história, o movimento e a expressão da cultura funk carioca e já recebeu nestes dois anos 150 artistas, que lançaram 4 álbuns, 2 EPs, diversos singles e videoclipes, somando aproximadamente 500 mil visualizações no canal do programa no YouTube, e fizeram mais de 20 shows no Rio de Janeiro, alcançando a mais de 50 mil pessoas que assistiram às apresentações ao vivo em Festivais como Bienal da UNE, Lapa pela Lapa, Rio Parada Funk, entre outros.

O projeto tem o patrocínio da BEATS, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, e Programa Olhos D’água – Rede Nacional das Escolas Livres de Formação em Arte e Cultura, do Governo Federal e do Ministério da Cultura através da Lei nº 12.343 de 02/12/2010. A idealização e realização é da Fundição Progresso e Viva Brasil.