Brian Higgins, uma das cabeças por trás da dupla de produtores Xenomania, responsável por TODOS os sucessos e, pra ser humilde, quase todas as músicas do Girls Aloud, afirmou, em recente entrevista a uma revista inglesa, que ele duvida que o grupo volte a cantar junto, depois do imenso sucesso da carreira solo de Cheryl Cole e, principalmente, com a distância entre Nadine Coyle e o resto das integrantes.
“Se a banda continuar será um pequeno milagre”, afirmou Brian. “Mas pra mim, todos os álbuns foram pequenos milagres. Por isso nos esforçamos tanto neles, porque não acreditávamos que elas estavam voltando para nós. Nós nunca achamos que elas voltariam, nunca. Eu acho que nosso trabalho, em termos de músicas lançadas, está em torno de 110 ou 120 músicas. É muito raro que qualquer pessoa fará isso denovo, que qualquer grupo, vindo de qualquer cena musical, irá lançar cinco ou seis álbuns, simplesmente porque as carreiras não duram tanto”.
Para quem ainda não conhece, o Girls Aloud foi formado em 2002 no extinto reality show Popstars (o mesmo que lançou o Rouge aqui no Brasil). Com quase oito anos de carreira, o grupo conseguiu anular esse status de “grupo formado em um programa de televisão” e, com 20 singles consecutivos no Top 10 britânico, assumiram o posto de uma das girlbands mais bem sucessidas de todos os tempos.
Depois do quinto álbum, Out of Control, elas resolveram tirar um ano de férias, coisa que elas não tinham há muito tempo. Com isso, partiram para suas respectivas carreiras solo. Cheryl aproveitou seu sucesso como jurada no X Factor e foi rápida em lançar seu álbum, conseguindo imenso sucesso entre crítica e público. Nadine, desde então, está imersa nas gravações de seu projeto solo. Kimberley, Sarah e Nicola deram um tempo no cenário musical e deram início a outros projetos.
Com a afirmação de Brian Higgins, o público do Girls Aloud começa a sentir os primeiros sintomas da “síndrome das Spice Girls”. Exatamente como o grande fenômeno do final dos anos 1990, o Girls Aloud ainda tem contratos a cumprir com a gravadora: mais três álbuns e duas turnês.
Que tudo isso não venha depois de dez anos de espera…