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Com protagonista trans, filme “Paloma” é premiado no Festival do Rio

“Paloma” conta a história da uma mulher trans que sonha com um casamento na Igreja.

(Foto: Divulgação)

O filme “Paloma”, do diretor pernambucano Marcelo Gomes, foi o grande vencedor do Festival do Rio. Ele levou o Troféu Redentor de melhor longa de ficção e de melhor atriz (para Kika Sena), além do Prêmio Felix (dado a trabalhos com temática LGBTQIAP+) de melhor filme brasileiro.

“Paloma” é a história de uma mulher trans que sonha se casar com o namorado Zé na Igreja. A travesti Kika Sena interpreta a personagem-título, uma agricultora que trabalha em uma plantação de mamão e economiza o que ganha para bancar a festa de casamento.

(Foto: Divulgação)

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Para Kika Sena, o Troféu Redentor de melhor atriz é “o retrato de um arrombamento de porta, um chute na porta do sistema”. Ela dedicou o prêmio às amigas travestis que estiveram ao seu lado durante as gravações. “Esse prêmio é o reconhecimento de existências. Esse prêmio prova que podemos ocupar outros lugares, que não aqueles destinados a gente”, disse no palco.

PREMIÈRE BRASIL

  • Melhor longa de ficção: Paloma, de Marcelo Gomes (Carnaval Filmes)
  • Melhor longa documentário: Exu e o Universo, de Thiago Zanato (Em Caliente Films)
  • Menção honrosa do júri: 7 Cortes de Cabelo no Congo, de Luciana Bezerra, Gustavo Melo e Pedro Rossi
  • Prêmio Especial do Júri: Mato Seco em Chamas, de Adirley Queirós e Joana Pimenta (Cinco da Norte)
  • Melhor direção de ficção: Julia Murat, por Regra 34
  • Melhor direção de documentário: Juliana Vicente, por Diálogos com Ruth de Souza
  • Melhor fotografia: Joana Pimenta, por Mato Seco em Chamas
  • Melhor roteiro: Carolina Marcowicz, por Carvão
  • Melhor direção de arte: Marines Mencio, por Carvão
  • Melhor montagem: Matheus Farias, por Propriedade
  • Melhor atriz coadjuvante: Aline Marta, por Carvão
  • Melhor ator coadjuvante: Timothy Wilson, por Fogaréu
  • Melhor ator: Dario Grandinetti, por Bem-vinda, Violeta!
  • Melhor atriz: Kika Sena, por Paloma
  • Melhor curta: Escasso, de Clara Anastácia e Gabriela Gaia Meirelles

PREMIERE BRASIL NOVOS RUMOS

  • Melhor longa: Três Tigres Tristes, de Gustavo Vinagre
  • Melhor direção: Leonardo Martinelli por Fantasma Neon
  • Prêmio Especial do Júri: Maputo Nakuzandza, de Ariadine Zampaulo
  • Melhor curta: Curupira e a Máquina do Destino, de Janaina Wagner

PRÊMIO FELIX

  • Melhor Filme Brasileiro: Paloma, de Marcelo Gomes
  • Melhor Documentário: Corpolítica, de Pedro Henrique França
  • Menção Honrosa: Não é A Primeira Vez que Lutamos pelo Nosso Amor, de Luis Carlos de Alencar
  • Melhor Filme Estrangeiro: Meu Lugar no Mundo (Mi Vacío y Yo), de Adrián Silvestre
  • Prêmio Especial do Júri: Fogo-Fátuo, de João Pedro Rodrigues

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