PRISCILLA acaba de fincar sua bandeira no mercado pop com o seu novo álbum, que leva seu nome como título. A cantora resolveu explorar um pop autêntico que converse com o presente, mas esteja, também, pronto para o futuro. Por isso, em um bate-papo com o POPline, a artista revelou alguns detalhes dos bastidores do novo projeto.
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O primeiro passo para ela foi a imagem. Afinal, PRISCILLA contou ao POPline que conseguiu construir uma imagem antes mesmo de começar o álbum. “A primeira coisa que apareceu foi desse alter-ego que eu construí, Enyla, que vocês veem na capa”, comentou.
A partir disso, a cantora começou a criar a história dessa ‘personagem’ que, então, a levou para a parte musical do novo projeto. “Eu queria muito que funcionasse hoje mas que talvez fizesse até mais sentido para o amanhã“, disse ela.
“Eu gosto muito de ser uma artista de construção de médio-longo prazo, acho isso super importante. Então, eu penso muito não só em construir obras que façam sucesso hoje, mas também amanhã. Até porque isso é legado, né?”, explicou.
Para o “PRISCILLA”, a artista decidiu unir o real com a fantasia para, então, criar um pop autêntico que conversasse com o que já existe e funciona atualmente no mercado. No entanto, ela também tinha “sede” por algo inédito e que possa se tornar uma tendência para o futuro.
Enquanto isso, o repertório foi montado seguindo duas perspectivas: a da criança que sonhava em ser cantora e a da Enyla. “É a fantasia dessa grande diva que ela fantasia, a Enyla, e que fala sobre empoderamento, autoestima e coisas mais vulneráveis, também”, pontuou.
PRISCILLA quis trazer a Enyla para sua imagem pessoal
Depois disso, chegou a vez de definir a identidade visual da era. Nesse momento, PRISCILLA se dedicou a entender os pontos fortes da imagem, criada anteriormente, para decidir o que faria sentido nela enquanto cantora.
O cabelo vermelho, por exemplo, foi um desses detalhes adotados a partir da ideia da Enyla. “Eu adoro mudança, então sempre foi uma característica da minha adolescência mudar o cabelo. E eu já tive muitos cabelos coloridos e daí eu queria muito mudar agora”, explicou.
“Para esse álbum, eu queria fazer uma imagética que fosse bem diferente justamente para marcar essa virada de chave que eu estou dando com esse álbum. Então, eu tive zero medo de mudar. A ideia de cortar o cabelo, inclusive, foi para diferenciar a PRISCILLA da Enyla”, contou.
A cantora ainda revelou ao POPline que apresentará, em breve, uma nova estética, pensada para os palcos. Nela, os fãs poderão vivenciar PRISCILLA com os cabelos alongados, através de apliques.
Novo álbum foi construído sem participações em mente
Enquanto o álbum ganhava forma, PRISCILLA contou que sentia que algumas faixas poderiam ganhar colaborações. No entanto, essa definição só veio acontecer mais para frente, com o avanço do processo, quando o projeto ficou pronto.
Para o primeiro single, “Quer Dançar”, a decisão de parceria surgiu a partir de uma vontade de homenagear quem veio antes no mercado nacional. “Eu pensei em Bonde do Tigrão muito porque pesquisamos muitas referências nacionais e eu queria muito ter um feat emblemático de algo que mudou a música pop e urbana no Brasil“, contou.
Enquanto isso, Péricles foi uma grande surpresa para a PRISCILLA. Afinal, a cantora contou que enviou “Bossa” para alguns artistas que gostaram da faixa, mas as parcerias não aconteciam. “Essa música estava emperrada e eu não tinha como tirar essa música porque ela amarra o álbum“, explicou.
A cantora, então, contou que foi um membro de sua família que sugeriu o cantor. “Eu acho que tudo estava dando errado porque tinha que ser o Péricles. E eu nunca ia chegar nessa conclusão, nunca ia chegar nele”, relembrou.
Inicialmente, esses seriam os únicos convidados para o álbum. No entanto, PRISCILLA revelou ao POPline que sempre teve o desejo que gravar “10/10” com Pabllo Vittar. Porém, a cantora acreditava que a parceria não iria acontecer e, por isso, finalizou a faixa como solo.
As coisas só mudaram pouco tempo antes da etapa de masterização do álbum, quando a artista decidiu enviar a músicas para a drag queen, que aceitou e gravou as vozes rapidamente. “Foi muito impressionante, ela é muito maravilhosa. Eu nem acredito que ela está no meu álbum“, comemorou.
Novo álbum reconecta PRISCILLA aos seus fãs
Durante o papo com o POPline, PRISCILLA comentou que o novo álbum funciona como um resgate da sua conexão com o seu público. Afinal, para ela, a indústria a impactou a forma dela se perder do seu próprio eu artístico.
Isso, inclusive, também foi um fator importante para a construção da estratégia de divulgação e marketing do álbum. Afinal, a artista quis estar mais próxima dos fãs para que eles pudessem viver esse momento ao lado dela.
“Eu precisei me reconectar e lembrei que o que eu faço é entre eu e os meus fãs e as pessoas que se conectam comigo através da música. Por isso que eu fiz o pré-marketing desse jeito, com esse tipo de conteúdo e levando os fãs para uma audição surpresa, acapella, onde eu cantei mostrando para eles”, pontuou.