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Priscilla bate o martelo: “Não acho que gay vai pro inferno, eu sou aliada da causa”

Ela colocou um ponto final nas acusações de homofobia em entrevista ao “PocCast”

(Foto: YouTube PocCast)

Priscilla confirmou, de uma vez por todas, que é aliada da causa LGBTQIA+. A artista, que já se dedicou à música gospel, está vivendo uma nova era na carreira, tirou o “Alcântara” de seu nome e agora aposta no pop. Em entrevista ao “PocCast”, que foi ao ar na noite da última quarta-feira (22), ela colocou um ponto final nas acusações de homofobia.

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(Foto: YouTube PocCast)

Eu estava em um lugar onde eu tinha muito medo de falar abertamente o que eu pensava e achava por medo de retaliação […] Conforme eu fui ganhando maturidade, fui crescendo e entendendo que eu poderia construir a minha própria plataforma para não ser refém de uma outra onde eu era podada, limitada. Conforme eu fui ganhando essa consciência, eu fui me expressando mais, fui me posicionando mais”, disse a cantora no bate-papo com Rafael Uccman e Lucas Guedez.

Hoje, Priscilla diz que não se sente mais refém de nenhum ambiente. Ela, de fato, vive um novo momento e oficializou isso com o lançamento da música “Quer Dançar”. “Hoje eu me sinto livre para falar e dar a minha opinião. Mas existe muito uma desconfiança: ‘ah, ela era da Igreja, crente’. Talvez algumas pessoas sempre vão desconfiar. Então o que eu faço é respeitar essa desconfiança, não tento convencer ninguém”, afirmou.

De quebra, aproveitou para rebater acusações de homofobia que já sofreu em comentários na internet.

“Eu não acho que gay vai para o inferno. Eu sou aliada da causa [LGBTQIA+]. Em todos os momentos, discursos, durante toda a minha trajetória, eu falei o que eu podia falar, o que dava para eu falar. Eu eu era muito refém, sim, do espaço onde eu estava. Eu tinha medo de retaliação […] E hoje abertamente eu posso dizer o que penso sobre tudo e todos”, afirmou.