Para a roteirista Felicia D. Henderson, a culpa do cancelamento da série “Primeira Morte” após uma única temporada é do marketing da Netflix. Ela acredita que o programa não recebeu a atenção devida em seu lançamento, o que obviamente limitou seu alcance.
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Em entrevista ao site Daily Beast, Felicia disse que a divulgação de “Primeira Morte” começou “linda”, focando no romance proibido das duas protagonistas, Calliope (Iman Lewis) e Juliette (Sarah Catherine Hook). Mas ficou só nisso.
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“Esperava que esse fosse só o começo e que outros pontos importantes da série – monstros contra caçadores de monstros, a batalha entre duas poderosas matriarcas, etc. – eventualmente fossem abordados, mas isso não aconteceu”, admitiu a roteirista. De fato, a divulgação de “Primeira Morte” foi bastante limitada. A série nunca foi uma prioridade da Netflix.
A roteirista diz, no entanto, que a plataforma de streaming deu todo o suporte durante a produção. As gravações ocorreram durante a pandemia da Covid-19 e exigiam protocolos sanitários. “Estávamos filmando em condições angustiantes, antes de haver ‘vacina para todos’ em Atlanta, um centro de produção superlotado”, lembra Felicia.
“Primeira Morte” não foi um fracasso
Na sua semana de estreia, “Primeira Morte” garantiu o 7º lugar no Top 10 das séries de língua inglesa mais vistas do mundo na plataforma. Ela registrou 30 milhões de horas assistidas. Em comparação, a 6ª temporada de “Peaky Blinders”, que estreou no mesmo dia, registrou 45 milhões de horas assistidas no mesmo período.
“Muitos de vocês se conectando com Juliette significam mais para mim do que as palavras podem dizer. Obrigado a todos que amaram e apoiaram nosso show especial. Te amo para sempre, Jules“, escreveu Sarah Catherine Hook no Instagram.