Nesta sexta-feira (30), a produção do Primavera Sound, festival que acontece em São Paulo e em outros países vizinhos, anunciou que não haverão edições na América Latina em 2024. A notícia corrobora com os rumores recentes de dificuldade para construção de um line-up, problema que tem afetado outros eventos do mesmo porte.
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Em uma nota, enviada à imprensa, Alfonso Lanza, diretor do Primavera Sound, lamenta a decisão, que precisou ser tomada por conta de dificuldades externas que a produção enfrentou durante a organização da nova edição. Além de São Paulo, Buenos Aires, na Argentina, Montevidéu, no Uruguai, e Assunção, no Chile, também ficarão sem o festival neste ano.
“Como foi comprovado em 2022 e 2023 com a nossa chegada à América Latina em diversos territórios e formatos, qualquer evento Primavera Sound é construído com rigorosos padrões de qualidade onde quer que seja realizado. É este nível de exigência em termos artísticos e de produção que nos consolidou mundialmente na vanguarda dos festivais de música”, disse a nota.
A ideia era que as edições do Primavera Sound na América Latina acontecessem entre novembro e dezembro deste ano. “Esta é sem dúvida uma decisão difícil, tomada depois de muitos meses de trabalho e depois de percorrer vários caminhos para poder executar estes eventos com garantias, especialmente na situação atual dos desafios da indústria musical”, disse o diretor do festival.
Ainda de acordo com Lanza, a organização do festival tentou encontrar toda e qualqer possibilidade de fazer com que o evento acontecesse. No entanto, o Primavera Sound preferiu reunir suas energias para organizar planos futuros.
A nota, porém, não deixa claro que há planos para uma edição por aqui em 2025. No comunicado, a organização afirma que está “olhando para o futuro para que isso aconteça o mais rápido possível”, sem mensurar um retorno do festival aos países latinos.
“Queremos agradecer aos nossos parceiros locais pela dedicação e esforço, que demonstraram o seu inestimável apoio a um projeto em que continuamos a acreditar pelo seu valor cultural e pela expansão de rotas musicais na América Latina, algo que consideramos positivo para todas as partes envolvidas no processo, desde fãs até artistas”, encerrou Alfonso.