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Preta Gil e Daniela Mercury amadrinham coletivo baiano Quabales e preparam clipe performático

As cantoras e madrinhas do projeto “Quabales” Preta Gil e Daniela Mercury e os cantores Vitor Portella e Carol Caroline (Foto: Célia Santos)

Preta Gil e Daniela Mercury fazem parte do time de madrinhas e padrinhos do “Quabales”, projeto social idealizado por Marivaldo dos Santos, artista baiano radicado em Nova York, onde integra há 23 anos o elenco do consagrado espetáculo off-Broadway “STOMP!”. As duas cantoras foram as primeiras convidadas por Marivaldo para gravar uma das canções que estarão no álbum “Essa é a Bahia”, que o Quabales lançará em 2020.

Segundo Marivaldo, “Balacubaco” é uma faixa que mistura “pagodão” baiano com hip hop em uma linguagem original, universal e dançante. “É o paredão dentro do gueto, fiz essa mistura que tem em sua letra uma parte em inglês “modificado”, precisamos falar com o mundo e espalhar nosso som e essência do amor. É uma música de linguagem diferente, dançante e performática”, explica o autor.

As cantoras dividem os vocais da canção com os integrantes do Quabales, Vitor Portella e Carol Caroline e, juntos, gravam o videoclipe na sede do projeto em Salvador. Dirigido por Chico Kertész e produzido pela Macaco Gordo, o clipe terá a coreografia de Nildinha Fonsêca, professora, coreógrafa e solista do Balé Folclórico da Bahia, e artistas do próprio grupo, além de bailarinos da comunidade.

O coletivo “Quabales” atende diariamente a 350 alunos, entre 3 e 87 anos de idade, onde participam de aulas de violão, canto, percussão performática, dança, capoeira, robótica, inglês e reforço escolar. “A ideia do Quabales é abrir portas e proporcionar, a quem participa, a experiência de aprender a se expressar e expandir seus horizontes tendo acesso à informação. Eu nasci no nordeste de Amaralina e resolvi compartilhar com a comunidade muito do que aprendi e acredito, mas não estou só, somos muitos nessa corrente”, diz Marivaldo.

Veja algumas fotos das gravações que aconteceram na sede do projeto, em Salvador (créditos: Célia Santos)

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