Há de ser prático. Sem previsão de fim para a pandemia do coronavírus, os profissionais do Carnaval começam a se perguntar como será em 2021. O prefeito de Salvador ACM Neto declarou, em entrevista ao canal CNN Brasil, que irá propor um adiamanto conjunto da festa na capital baiana, no Rio de Janeiro e em São Paulo.
A ideia do político é empurrar o Carnaval para maio ou junho, para que a festa – tão lucrativa para o turismo – não seja cancelada. “Todo mundo sabe que além de prefeito, eu sou um carnavalesco nato. Eu amo Carnaval e toda vez que lembro que até novembro iremos tomar uma decisão nesse assunto, me aperta o coração”, ele disse na entrevista.
ACM Neto lista opções
O cenário para os foliões é incerto e duvidoso. ACM Neto afirma que existem duas possibilidades: uma é esperar ter uma vacina que assegure a imunidade e a outra é fazer o adiamento conjunto da festa no calendário oficial. Ele estuda também a possibilidade de antecipar feriados municipais para criar um “Carnaval fora de época”.
“Mas sem atrapalhar os festejos juninos. Talvez essa possa ser uma alternativa caso o Carnaval não tenha condições de acontecer em fevereiro. Mas ainda não é hora de cravar nenhuma posição definitiva”, fala.
Adiamento é senso comum
Uma das estrelas do Carnaval de Salvador, Claudia Leitte disse em maio que está com saudade do Carnaval e que não haverá a festa “só se Deus não quiser”. Ela torce para que a pandemia seja controlada e a população imunizada o quanto antes.
No Rio de Janeiro, escolas de samba discutem sobre o possível adiamento desde o mês passado. Sambistas avaliam a opção de adiar os desfiles para março, maio ou junho – no feriado de Corpus Christi.