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“Predestinado”: história de Arigó tem potencial para minissérie, diz roteirista

Jacqueline Vargas ressalta que história do médium Arigó é muito rica e tem muito a ser contado.

(Foto: Divulgação)

“Predestinado: Arigó e o Espírito do Dr. Fritz” chega aos cinemas nesta semana, contando a história do médium José Arigó, que curou milhões de pessoas através do espírito do Dr. Fritz. O roteiro é de Jacqueline Vargas, que acredita que a trama tem potencial para virar uma minissérie.

“No mínimo, dez episódios de uma hora cada. história do Arigó é tão rica, porque este homem passou por muitas coisas. Imagina você nascer em Minas Gerais, na cidade de Congonhas, a mesma de Aleijadinho, com suas obras barrocas, muitas igrejas e o povo muito católico e ser um médium. As pessoas achavam que estava endemoniado, fizeram exorcismo nele porque ele ouvia vozes. Ele mesmo tinha medo da mediunidade dele e passou por tanta coisa até começar a atender as pessoas e fazer as curas extraordinárias que fazia, tendo sofrido muitas perseguições por isso. Além disso, Arigó tem histórias de vida e amor fantásticas”, Jacqueline diz ao POPline.

(Foto: Divulgação)

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Para a roteirista, que viajou até Congonhas para conversar com pessoas que conheceram Arigó, “a vida dele foi muito intensa”. “A meu ver, ‘Predestinado’ tem tudo para virar, não um ‘Predestinado 2’, porque o filme tem um fechamento, mas poderia, sim, virar uma série, até porque eu acho que seria interessante para o público saber mais detalhes do que aconteceu com Arigó”, explica.

“Predestinado” não é só para espíritas, garante roteirista

No filme, Zé Arigó é vivido por Danton Mello. O elenco inclui Juliana Paes, Marcos Caruso, Marco Ricca, Alexandre Borges, Cássio Gabus Mendes, entre outros. A direção ficou a cargo de Gustavo Fernández (de “Nao Se Apega Nao – O Filme”). Apesar da temática espírita, a roteirista defende que não é um filme só para espíritas.

“Não é um filme doutrinário, didático. Ele não tem o intuito de transmitir a ideia ‘venha ser espírita também’, não é isso. Ele conta a história de um homem que nasceu católico e que se dizia católico, mas tinha uma mediunidade absurda e que acabou entrando numa seara que não era dele. Porém, acabou aceitando essa missão, viveu uma vida de caridade e abdicou de muitas coisas. Arigó era um homem muito carismático, muito generoso, com defeitos como todo mundo. É importante ressaltar isso porque as pessoas têm essa mania de achar que o médium é um santo, mas ele era um médium e, acima de tudo, um ser humano, com seus defeitos e suas qualidades”, ressalta.

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