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Após documentário, Sorvetão defende Marlene Mattos: “Viés sensacionalista e vingativo”

(Foto: Instagram @andreasorvetaooficial)

Desde a estreia de “Pra Sempre Paquitas“, documentário do Globoplay sobre o grupo de assistentes de palco da Xuxa, Andréa Sorvetão tem sido um nome em alta – e polêmico. Nesta sexta-feira (27), a ex-paquita fez um longo desabafo em suas redes sociais. O que chamou atenção, no entanto, foi a defesa dela à diretora dos programa da Xuxa, Marlene Mattos.

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(Foto: Divulgação)

Em um longo texto, divulgado no Instagram, Sorvetão acusa o documentário de focar na ex-diretora. O nome mais mencionado, ao longo de mais de 5 horas de duração, é o de Marlene Mattos. Concedi um depoimento de algumas horas para o documentário, mas somente alguns minutos foram exibidos”, desabafou.

Sorvetão ainda reclamou dos cortes feitos em seu depoimento para a produção. Segundo ela, diversas falas foram cortadas pela direção. “Lamentavelmente, o trecho escolhido foi apenas o em que relato, com muita sinceridade e emoção, sobre a minha saída do grupo. Fiquei emocionada, pois voltei àquele momento em que era uma adolescente cheia de sonhos, lutando para não deixar aquele espaço conquistado com muita dedicação: a Paquita Xiquita Sorvetão”, disse ela.

Em seguida, Sorvetão revelou que se acertou com Marlene e, por isso, elas trabalharam juntas. Isso, no entanto, foi ocultado, segundo ela, na edição do documentário. “O trecho em que reconheço o valor e a importância de Marlene em minha vida, tanto pessoal quanto profissional, as ‘diretoras” do documentário não acharam relevante exibir, criticou.

“Talvez porque já estivessem decididas a seguir um viés sensacionalista e “vingativo”, visando à execração de uma dedicada e competente profissional, referência para muitas outras mulheres brasileiras”, adicionou.

Andréa Sorvetão criticou forma como falaram de Marlene no documentário

A ex-paquita, então, saiu em defesa de Marlene e disse que a forma como o documentário fala sobre a diretora é incoerente. “A onipresente Marlene é uma pessoa de carne e osso. Tem defeitos e qualidades, erros e acertos. Não é justo, como fez o documentário, que Marlene seja julgada por comportamentos descontextualizados de seu momento histórico e das condições de fato da época”, afirmou.

Andre Sorvetão ainda disse que Marlene “cuidou de crianças e adolescentes que lhe foram confiados por seus pais, como se fossem suas próprias filhas”. Ela também citou que a diretora tinha o “pulso forte” por conta das cobranças da Rede Globo. “Como esquecer que os padrões estéticos e comportamentais daquele tempo eram outros? É tudo muito errado, injusto, covarde e cruel nessa tentativa de linchamento público de uma profissional que cuidou de tudo e de todos como pôde”, criticou.

“Fica uma dúvida: Marlene é preta, nordestina, mulher e homossexual. As personagens que agora julgam sua conduta de trinta anos atrás são classificadas, pelos padrões morais atuais, como privilegiadas. Teriam elas “lugar de fala” para fazer o que estão fazendo?”, acrescentou.

Por fim, Andréa disse que o sucesso da série só existe por focarem na polêmica “levantada mais uma vez” em cima da diretora. Marlene merece respeito. Parabéns, você conseguiram destruir o sonho de muitos fãs”, encerrou.

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