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Popstars como Britney Spears e Selena Gomez assinam cartas para comunidade LGBTQ: leia as homenagens

Mês do orgulho LGBTQ e a Billboard americana pediu que diversos artistas escrevessem cartas para a comunidade que é tão significativa para a música pop. Britney Spears, Selena Gomez, Sia, Lea Michele, Jessie J, Christina Aguilera, Lauren Jauregui, Celine Dion, Elton John, Liza Minelli, entre outros, aceitaram o convite e prestaram sua homenagem aos fãs LGBTQ. Leia algumas dessas cartas abaixo!

Britney Spears:
“Essa é minha carta de amor para todos meus fãs LGBTQ. Continuamente através da minha carreira, vocês sempre tem falado sobre o impacto positivo que tenho sobre vocês: que eu incuti alegria, esperança e amor em vocês em momentos em que não havia nada disso. Que minha música é uma inspiração. Que minha história lhes dá esperança.

Mas eu tenho um segredo para compartilhar com vocês. Na verdade, são vocês que me levantam. A lealdade inabalável. A falta de julgamentos. A verdade sem desculpas. A aceitação! Suas histórias que me inspiram, me trazem alegria e fazem eu e meus filhos nos esforçarmos para sermos pessoas melhores.

Amo vocês,

Britney”.

Selena Gomez:
“Eu me lembro de ser criancinha e ir ao brunch de domingo com minha mãe e seu grupo de amigos. Eu não tinha ideia de que eles eram todos gays e nem compreendia o que isso significava naquela época. Tudo que eu sabia é que amava estar com esses amigos legais, divertidos e amáveis da minha mãe. Eu definitivamente dou créditos a ela por me criar em um ambiente incrivelmente mente aberta e sem preconceitos. Ela também me surpreendeu na minha festa de 16 anos com uma performance das mais bonitas drag queens cantando minha música favorita. Acho que nem todos podem dizer isso de seus 16 anos!

Meu compositor colaborador Justin Tranter não podia acreditar que eu nunca tinha visto o documentário ‘Na Cama Com Madonna’, então ele me fez assisti-lo quando estávamos no México. Eu amei e fiquei especialmente impressionada sobre o quão inovador foi para o movimento dos direitos dos gays e como evoluíram até meus tempos. Há ainda uma quantidade significante de trabalho e espero pelo dia em que uma pessoa não seja nunca julgada, discriminada ou temida por sua sexualidade”.

Sia:
“Eu lembro do dia em que alguém me mandou um vídeo de um garoto de 13 anos chamado Jonah Mowry cantando minha música ‘Breathe Me’. Ele estava detalhando sua paisagem interna como um garoto gay no mundo, e o quanto estava deprimido. Eu tenho sido abençoada por estar cercada da comunidade queer em Nova York e em Los Angeles, onde há muito mais aceitação e autoimagem positiva, então ver sua luta foi um momento importante para mim como uma ‘humana com o privilégio de uma plataforma’. Nesse momento, decidi me dedicar à comunidade quer de uma maneira mais significativa. Sou muito grata à comunidade queer e teria desaparecido há muito tempo sem eles. Especialmente meu empresário David, que me deu a mão agora já há 12 anos, por altos e baixos. Ele recentemente assumiu seu diagnóstico de HIV positivo, e a transformação de sua vergonha em autoaceitação tem sido mágica de assistir. Estou muito feliz e orgulhosa por ele. Eu posso sem dúvida dizer que não teria feito nada disso sem meus amigos queer, tanto pessoalmente quanto profissionalmente, e eu sou grata eternamente a Deus por criá-los em toda sua glória”.

Lea Michele:
“Eu queria oferecer uma nota à comunidade LGBTQ que tem me apoiado ao longo da minha carreira e que é constante inspiração para mim. Ter me apresentado na Broadway durante a infância e ter o privilégio de ser parte de ‘Glee’ por tantos anos cobriu muitos tópicos importantes que frequentemente estavam centrados na comunidade LGBTQ.

Uma história que se destaca e sempre lembrarei é de quando uma menininha com suas duas mães chegou para mim depois de ver ‘Glee’ e me disse que ela era tão legal quanto Rachel Barry porque Rachel tinha dois pais e ela tinha duas mães. O comentário me bateu e me deixou orgulhosa de ser parte de um programa de TV tão importante, e honrada de representar a comunidade LGBTQ. Orgulho é uma palavra forte e eu não a uso banalmente, mas não há outra melhor para representar e celebrar essa importante comunidade de pessoas. Eu mando todo meu amor à comunidade LGBTQ”.

Kelly Clarkson:
“Sempre me deixa triste quando alguém da comunidade LGBTQ vem e me agradece por apoiar tanto, e o quanto colabora quando pessoas nos holofotes usam sua influência para ajudar as outras. Não deveria ser raro assim, isso é tudo. Deveria ser unânime apoiar a todos, em todas as comunidades, e incentivar as pessoas, em vez de temer e julgar o que é diferente deles. Eu mal posso esperar pelo dia em que não haverá necessidade de ninguém ser agradecido por fazer o óbvio”.

Jessie J:
Meu primeiro show foi na casa noturna Heaven em Londres. Eu tinha 17 ou 18 anos e foi brilhante. Eu usava uma roupa de gatinha de renda, meu cabelo penteado para trás, sapatos de stripper e notas de música desenhas no meu rosto. Super discreta (obviamente).

O palco era no meio de uma pista de dança e o cara que me contratou parou a música e anunciou minha performance. Ninguém sabia quem eu era. Eu caminhei silenciosa e subi no palco, minha música explodiu e comecei a cantar ‘Mamma Knows Best’. Nunca vou esquecer esse momento. O amor e apoio que me foram demonstrados depois foram esmagadores e nunca deixaram de vir da comunidade LGBTQ. Eu me senti aceita, entendida e respeitada. O sentimento foi e sempre será mútuo.

No fim do ano passado, me chamaram para cantar na OnePulse Gala em homenagem a todas as pessoas que perderam suas vidas no terrível atentado em Orlando. Eu me senti honrada ao descobrir que ‘Domino’ era uma das músicas mais pedidas no clube, então a cantei em homenagem e em sua memória.

Eu me sinto muito sortuda e frequentemente encantada que minha música possa ajudar as pessoas a se sentirem bem – okay por serem elas mesmas, por amarem e serem libres, como devem ser.

Amor é amor e ninguém deveria ser discriminado ou rotulado pelas escolhas que fazem e pelo que o coração sente. É sua vida. Viva como você quer e seja feliz. Vocês todos são muito especiais. Eu amo e apoio vocês todos. Para sempre”.

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