O ano de 2020 foi de grandes conquistas para DJ Zullu. Em visita ao POPline.space, o artista carioca contou tudo sobre as colaborações com Márcia Fellipe, Flay e MC Rebecca, além de deixar clara sua vontade de se arriscar como cantor nos próximos trabalhos. Sempre misturando ritmos, o autor de “Eu Não Vou Embora”, explica o eclético processo criativo das produção.
A inusitada mistura do funk com o forró marca a parceria do DJ com a cantora Márcia Fellipe. De acordo com Zullu a faixa “Ex é Ex” fala sobre o poder feminino. “A gente queria criar uma parada falando sobre o empoderamento da mulher. É sobre a mulher que perdeu o marido, que a sacaneou, e ela foi curtir a vida. Ela não depende de ninguém e pode ser muito bem solteira”, diz.
A proposta do hit deu super certo. Mas a cantora, entretanto, já estava no radar do DJ, de 20 anos, há algum tempo “Eu sou muto eclético, e estava escutando um forros da Márcia e pensei que seria bacana misturar o funk com a pegada dela no forró”, conta.
O faro do funkeiro, inclusive, anda apurado para colaborações. De olho em Flay desde o “Big Brother Brasil 20”, “Quadrilha das Bandidas” ,ficou conhecida como funk junino. “Eu assisti ela no ‘BBB’ e quando acabou fiz o convite para ela. Foi muito maneiro! Ela é extrovertida e engraçada. A música ficou top”, elogia o rapaz.
Já com MC Rebecca o clipe de “Cupido” deu o que falar antes mesmo do lançamento. As fotos dos artistas vestidos com trajes de casamento movimentou as redes sociais. “Criei minha parte e pensamos quem encaixaria. Eu mandei pra a Rebecca e ela aceitou na hora. O bacana foi na hora de gravar o clipe. A gente pensou num roteiro e ela chegou com uma proposta diferente, e ficou bacana. O vestido de noiva foi uma ideia dela, e quando a gente postou o pessoal ficou achando que a gente ia se casar. Foi uma brincadeira que deu super certo”, conta, aos risos.
Agora, quem frequenta os show de Zullu já sabe que ele gosta de se arriscar cantando e até fazendo rimas. Um processo que ele pensa em levar a diante. “Eu sempre gostei de cantar, mas sempre deixei num cantinho e rolava uma certa insegurança. Mas resolvi cantar e o pessoal curtiu. Nos show eu sempre rimei e pra mim vai ser de boa, porque já me sinto confortável”, diz.