Está decretado. Não veremos mais The Weeknd no Grammy Awards. Se neste ano foi por uma opção equivocada da premiação, que não deu uma indicação sequer ao maior artista de 2020, nos próximos anos, a decisão foi do próprio artista que disse que não vai encaminhar mais nenhum trabalho para avaliação da academia. Mas a gente, do POPline News, sabe que Abel, com uma carreira consolidada, não precisa do gramofone. Quer provas?
A cantor é por unanimidade o grande artista do ano passado. O álbum “After Hours” e principalmente o single “Blinding Lights” dominaram as paradas, a mídia, tempo na televisão e np rádio, além das redes sociais. E isso não é a gente que tá dizendo, não!
A narrativa construída por The Weeknd que contou a história de um único personagem do primeiro clipe até a apresentação no Super Bowl conquistou o público. Além, claro, de ter dado abertura para a revisitação aos anos 80 que vimos em 2020.
O resultado foi recorde atrás de recorde. The Weeknd tem, até o momento, o recorde de mais dias no Top 10 na história da Parada Global do Spotify. São 425 dias. Tá bom ou quer mias? É o número um na plataforma há semanas com registro de até 20 milhões de execuções diárias.
Com o álbum solo e o single mais vendido do mundo em 2020, ele se tornou o quarto artista que mais lucrou com música ano passado, primeiro lugar em vendas em várias paradas nos Estados Unidos. Só “Blinding Lights” vendeu 7 milhões de cópias por lá e puxou todo o álbum “After Hours”, hoje 2x platina no país.
A música é ainda a única da história da HOT 100, a principal parada de singles dos EUA, a ficar no top 10 por um ano. Surpreendeu com remixes com nomes como Rosalía, Maluma, Doja Cat e Kenny G. O “After Hours” completa um ano no dia 20 de março e entrou para a história. Resumindo: com tantos números e marcas, quem precisa de uma estatueta?