Selena Gomez é uma das estrelas de capa da edição “The 29th Annual Hollywood Issue”, da revista norte-americana Vanity Fair. Em entrevista à publicação, veiculada nesta quarta-feira (15), a artista voltou a falar sobre as novas músicas em que está trabalhando. “Quero fazer música que faça as pessoas sorrirem”, diz uma Selena comprometida a abraçar mais do que nunca a honestidade de seus sentimentos e a se libertar da escuridão e de todas as amarras.
Estampam a capa, ao lado de Selena, Jonathan Majors, Austin Butler, Ana De Armas e Florence Pugh. Foto: Steven Klein.
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“Se eu pudesse, provavelmente escreveria baladas durante toda a minha vida […]. A música que estou fazendo agora é sobre coisas reais pelas quais estou passando. É realmente poderoso, forte, bem pop. O tema predominante é libertação – de relacionamentos, da escuridão”, disse a cantora, que já tinha prometido que seu terceiro álbum de estúdio chegaria ainda este ano.
A artista, que tem priorizado sua saúde mental mais do que qualquer outra coisa e que sempre discursa a respeito dela, conta que o lançamento do documentário “My Mind & Me”, em novembro passado, provocou mudanças positivas em sua vida.
“Agora eu não sinto que estou mentindo para as pessoas. Não que antes eu estivesse… Eu estava assustada a respeito do que as pessoas pensariam de mim ou se não me contratariam. Agora eu não penso assim. Eu entendo que se alguma coisa não me faz bem, é preciso dar um passo atrás e avaliar. Essa amizade está me engrandecendo em algo? Esse projeto é realmente bom?”, expôs Selena.
De fato, no documentário dirigido por Alek Keshishian e exibido pela Apple TV+, é possível ver a artista cobrando muito de si mesma à época da “Revival Tour”, em 2016, ainda que não estivesse bem em termos de saúde mental. O clima não estava muito bom nos bastidores, Selena sofria por achar que não estava entregando um bom trabalho e relatava o medo de desapontar os produtores da série de shows.
“Depois que o documentário foi lançado, eu senti que as pessoas chegavam até a mim, não tipo ‘Oh, eu quero uma foto com você’. Era mais tipo ‘Eu gostei do que você disse naquela parte [do documentário]’. Então eu acabava tendo uma conversa de cinco minutos com aquela pessoa sobre sua jornada […]. Isso não tem preço, porque é isso o que eu quero no final do dia. Eu prefiro ser lembrada pelo meu coração do que por qualquer outra coisa”, contou a artista, que se sente feliz com essa mudança de abordagem das pessoas que chegam até ela.
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Gomez voltou a falar, ainda, acerca de sua relação com as redes sociais. Ela relata que o único aplicativo de rede social que tem instalado no celular hoje é o TikTok, pois acredita que é uma plataforma que foi feita para ser “menos hostil”. Selena conta que adora fazer vídeos engraçados, e pegar dicas de beleza e receitas.
@selenagomez ♀️
“Podem me chamar de feia ou estúpida e eu penso, tanto faz. Mas essas pessoas são detalhistas. Eles escrevem textos que são específicos e maldosos. Estava sempre chorando. Tinha crises de ansiedade. Não conseguia mais”, revelou a artista sobre o período em que era ativa no Instagram.
Hoje, Selena e sua equipe criaram uma espécie de “sistema” em que tudo que chega até ela é filtrado antes, e o que ela deseja postar no Instagram é enviado à equipe para que eles postem. No que se refere ao Twitter, ela diz que não é seu app favorito e critica o posicionamento de Elon Musk à frente da rede social. “É irresponsável e inseguro”, disse.
