As investigações envolvendo o acidente que vitimou Marília Mendonça, seguem acontecendo a todo o vapor. Esta semana, a Polícia Civil de Minas Gerais deflagrou uma operação para apurar e prender suspeitos responsáveis pelo vazamento das fotos periciais da autopsia da cantora. Até o momento, duas pessoas foram alvos do órgão.
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Na nova operação da Polícia Civil, um inspetor da Delegacia das Mulheres de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e uma funcionária do setor de toxicologia do Instituto Médico Legal são suspeitos de terem colaborado com a divulgação das imagens do corpo da Marília.
Segundo informações, o inspetor também é suspeito de ter vazado o resultado do exame de necropsia da cantora. De acordo com o G1, ele chegou a ser preso em flagrante após drogas terem sido encontradas em seu carro, mas já estaria em liberdade. Além disso, a Polícia Civil de Minas Gerais emitiu uma nota esclarecendo o fato.
“A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que o procedimento investigativo segue em tramitação a cargo da Corregedoria-Geral de Polícia Civil, que vem realizando todas as diligências cabíveis para identificar o usuário que deu causa ao vazamento do laudo pericial. A investigação encontra-se em seu curso regular, buscando a elucidação do caso para a devida responsabilização administrativa e criminal dos envolvidos. A PCMG salienta que não coaduna com a prática de condutas ilícitas e buscará dar a resposta adequada à sociedade, no menor prazo possível”, disse a nota (Via G1).
Vale lembrar que na semana passada, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira, liberou o relatório final sobre as causas do acidente. O material aponta que o julgamento feito pelo piloto contribuiu para a queda da aeronave.
O relatório confirmou que não houveram falhas mecânicas na aeronave onde a cantora estava com alguns membros da sua equipe. No entanto, o material divulgado apontou que algumas decisões do piloto contribuíram para o acidente.
“No que diz respeito ao perfil de aproximação para pouso, houve uma avaliação inadequada acerca de parâmetros da operação da aeronave, uma vez que a perna do vento foi alongada em uma distância significativamente maior do que aquela esperada para uma aeronave de “Categoria de Performance B” em procedimentos de pouso sob VFR”, apontou o relatório.