P!nk foi uma das artistas que disseram “não, obrigada” para a NFL e não aceitaram o desejado convite de fazer o show de intervalo do Super Bowl. Ela falou sobre o tema em entrevista para o programa de TV “Watch What Happens Live”, de Andy Cohen, apresentador conhecido por não temer tocar em assuntos delicados e/ou polêmicos.
P!nk explicou que teria se divertido muito fazendo o show no Super Bowl. Ela foi convidada para a edição de 2019 – que acabou ficando nas mãos da banda Maroon 5, após as negativas de vários artistas. Apesar disso, P!nk falou que não se sentiria confortável com o evento e que achava que o show deveria ter sido feito pela elite do hip-hop de Atlanta, já que o evento esportivo aconteceu na cidade.
“Eu provavelmente teria me ajoelhado [no show]”, admitiu a cantora.
Apoio artístico a Colin Kaepernick dificultou agenda do Super Bowl
Na época, o Super Bowl encontrava dificuldades para fechar com um headliner, porque a classe artística estava contra o banimento do jogador Colin Kaepernick. Ele foi relegado ao ostracismo por se ajoelhar durante a execução do hino nacional – ato em protesto contra a brutalidade da polícia com afro-americanos. O protesto contra o racismo foi, basicamente, silenciado e punido.
Jay-Z e Rihanna também declinaram propostas da NFL, segundo a imprensa noticiou em 2018 e 2019. Mesmo quando a NFL fechou contrato com o Maroon 5 para o show, as dificuldades permaneceram. A banda não conseguia convencer outros artistas a participarem de sua performance. Jay Z teria falado pessoalmente com Travis Scott para que ele não aceitasse o convite. Mas, no fim, ele e Big Boi aceitaram.
Naquele ano, a tradicional coletiva de imprensa do artista escalado para o show não aconteceu. A NFL achou que era melhor evitar a possibilidade de novas polêmicas a dias do show.