O Planet Hemp é uma das bandas mais significativas do cenário musical brasileiro de todos os tempos. Além das artes, a jornada do grupo carioca influenciou a política do país, e, sobretudo, surgiu como uma voz audaciosa na defesa da legalização da maconha, confrontando as estruturas conservadoras da sociedade. Completando 30 anos de carreira, a gente reuniu 10 canções, de várias fases, que confirmam a grandiosidade do Planet; confira abaixo:
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Legalize Já
Quem Tem Seda?
Mantenha o respeito
Dig Dig Dig (Hempa)
Zerovinteum
Queimando Tudo
Contexto
“Ex-Quadrilha da Fumaça”
Distopia (part. Criolo)
Gravação do DVD “Baseado em Fatos Reais: 30 Anos de Fumaça”
O Planet Hemp não vai deixar passar batido os 30 anos de carreira. No dia 11 de julho, o Espaço Unimed, em São Paulo, será palco de um show histórico. Com ingressos esgotados, vai acontecer a gravação do especial comemorativo que exalta a essência de três décadas da banda.
“Baseado em Fatos Reais: 30 Anos de Fumaça” terá participações de Seu Jorge, Emicida, Pitty, BaianaSystem, Black Alien, Major RD, Rodrigo Lima (vocalista da banda Dead Fish), As Mercenárias e DJ Zegon.
Jardineiro
O momento atual confirma a verve criativa e potência do Planet Hemp no cenário contemporâneo. A banda foi premiada recentemente com dois Latin GRAMMYs para seu último disco “Jardineiros” e está confirmada no Rock in Rio 2024.
“A gente tem visto cada vez mais uma galera bem nova nos shows do Planet Hemp, o que mostra que nossas músicas dialogam muito com a juventude de hoje. Trinta anos se passaram e pouca coisa aconteceu naquilo que sempre defendemos”, afirma Marcelo D2.
“Desde que a gente voltou à ativa, percebemos que a molecada domina a plateia dos shows, de forma brutal e inconteste. Muita gente que foi barrada nas antigas por ser menor de idade; gente que cresceu ouvindo falar da banda, e que nem tinha perspectiva alguma de poder conferir ao vivo (numa situação que colocava o Planet quase que na categoria de “lenda urbana”). E o resultado final disso é que a potência da banda também se renova, sem uma plateia energética e ativa, a catarse que a gente busca não atingiria esse grau todo, que acontece quando a gente pisa no palco.” comenta BNegão.