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Após plágio, compositor acusa advogados de Adele de falsidade ideológica

Defesa de Toninho Geraes, compositor de “Mulheres”, desconfia que assinatura em procuração não seja, de fato, da Adele. Entenda!
Após plágio, compositor acusa advogados de Adele de falsidade ideológica
(Foto: Divulgação)

O cantor e compositor Toninho Geraes, que acusa Adele de plagiar sua música “Mulheres” na faixa “Million Years Ago”, entrou com uma queixa-crime acusando os advogados da inglesa de falsidade ideológica. A acusação também envolve o produtor Greg Kurstin, a gravadora XL Recordings e a distribuidora Universal Music.

Após plágio, compositor acusa advogados de Adele de falsidade ideológica

(Foto: Divulgação)

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O caso foi revelado pelo site Splash, que teve acesso aos documentos do processo. Os advogados de Toninho Geraes afirmam haver irregularidades na procuração apresentada pelos advogados dos réus. Segundo eles, a procuração está rasurada e com entrelinhas inseridas à mão. Já a versão em inglês não é uma tradução juramentada, como exige a lei.

Por conta disso, os advogados de Toninho Geraes solicitam à Justiça que seja feito um exame grafotécnico para apurar as diferenças entre as assinaturas na procuração em português e em inglês. Outro ponto que chama a atenção é que a assinatura de Adele na procuração está com localização de São Paulo – cidade na qual ela nunca pisou.

A acusação de plágio contra Adele

Adele lançou a música “Million Years Ago” em 2015, como parte do álbum “25”. Semelhanças com “Mulheres”, gravada por Martinho da Vila e lançada em 1995, logo vieram à tona. Toninho Geraes, o compositor da música, entrou com um processo de plágio e a Justiça brasileira chegou a determinar que “Million Years Ago” fosse retirada das plataformas de áudio, mas a Universal Music recorreu.

Em dezembro de 2024, houve uma reunião de conciliação entre as duas partes, mas os representantes de Adele não ofereceram nenhuma proposta de acordo. “Em 38 anos de profissão, poucas vezes eu vi na minha frente um escárnio dessa forma. O que fizeram com o Toninho foi imoral. Trataram ele como lixo. Coisa de gravadora multinacional, acha que o pobre coitado vai cair na deles”, conta a advogada Deborah Sztajnberg, que representa o brasileiro no processo.

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