Pitty sempre foi vista como fora da curva. Uma baiana cantando rock? Sim, ela sempre foi diferente e isso não muda no álbum “Matriz”, novo álbum lançado nesta sexta-feira (26). A mudança, no entanto, é que ela está cada vez mais próxima das suas origens.
“Metaforizando, é como a história de uma blueswoman que sai da plantação de algodão, bota a viola no saco e vai tentar a vida na cidade grande. É uma espécie de retorno de um autoexílio estético e cultural, e isso somente é possível hoje por vários motivos. A passagem do tempo, que nos distância do superficial e nos aproxima da essência, e essa nova cena que renovou o fluxo criativo da minha terra, fazendo com que artistas diferentes possam existir ali. Entre outras coisas mais subjetivas”, explica Pitty em depoimento sobre o novo álbum.
Para essa aproximação, ela contou com produtores soteropolitanos como Lazzo Matumbi. “Apesar de termos sons e carreiras diferentes, nossa essência é parecida. Ele é luta, revolução, é o lado B da Bahia do qual eu sempre fiz parte e que me interessa mostrar”, comenta.
Os primeiros singles foram “Te Conecta” e “Noite Inteira”. Escute o resultado na íntegra: