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Pitty desabafa sobre cobranças por posicionamento político: “sempre explicitei”

Cantora explicitou seu histórico como uma artista que se posiciona

Foto: Instagram @pitty

Em plenas eleições, há uma forte necessidade para que os artistas coloquem seu posicionamento a público. Isso é válido, mas nem sempre deve ser levado de uma maneira radical. É o caso de Pitty, que tem sido muito cobrada por isso. Apesar de ser uma artista que sempre se colocou de uma maneira de combate aos problemas sociais, ela resolveu ficar mais calada durante esse tempo.

Nas redes sociais, ela acabou falando sobre o assunto e relembrou seu histórico de militância. Ela deixou claro que não precisa falar nada agora para que as pessoas saibam de que lado está, já que isso sempre foi uma marca de sua própria carreira.

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Foto: Instagram @pitty / Lucca Moura Miranda

Pitty relembrou:

2013; fui sentir a temperatura da rua nas chamadas ‘jornadas de junho’. Comentei sobre o perigo de fechar os olhos e marchar com fascistas na sanha anti-petista que se instalava. 2016, postei um monte sobre o golpe. Desde então, sempre explicitei a opinião de quão absurdo me parecia eleger uma figura antidemocrática, machista, homofóbica e, que depois se confirma, hipócrita e corrupta“, refletiu.

Ela continua: “Grávida, fui brutalmente atacada pela militância digital de direita (a quem hoje chamam bolsonaristas?), pelas minhas falas sobre feminismo e direitos das mulheres. Inundaram as redes com fotos minhas grávida, memes, ameaças. Em 2016 eu estava numa gravidez de risco, precisei ficar de repouso e muitos hormônios. Vocês não imaginam o impacto emocional que isso me causou. E eu mantive minha posição“.

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A cantora finalizou falando que se posiciona, sim. No final das contas, os fãs de verdade sabem disso.

Quem conhece minha obra, minhas letras, minhas falas; sabem o que eu penso. Como me posiciono. Desde ‘Máscara’, mesmo quando não se entendia, era sobre respeito às diferenças, pela liberdade de ser e existir democraticamente. Se isso não é se posicionar, não sei o que é. É uma vida dedicada à luta progressista. Não é o momento. Não é a conveniência do momento. Desculpem o longo fio, mas um questionamento aqui outro dia acerca disso aflorou essa reflexão“, finalizou.

O público concorda com ela: