Ao publicar uma crítica do álbum “rosie” da Rosé, o renomado site Pitchfork levantou uma questão quanto aos artistas de K-Pop em geral: a falta de identidade. “Essa questão da identidade pessoal é delicada no K-pop. Grande parte do gênero é construída sobre o projeto de fantasia, onde os ídolos são tratados como telas para ideias e temas maiores. O custo dessa abordagem, muitas vezes, é a singularidade do ídolo — ou, pelo menos, a compreensão que o público tem dela”, diz o veículo de música.
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“Embora impressões da personalidade dos artistas estejam espalhadas em vlogs de bastidores, lives espontâneas e, talvez, em uma conta pessoal no Instagram (se a empresa permitir), esse toque humano raramente se manifesta na música em si. Porém, sejamos claros: no K-pop, essa qualidade raramente é motivo de controvérsia ou um fator que determina o valor de entretenimento”, completa.
Falta de identidade entre artistas solo de K-Pop
Quando se trata de um grupo como o BLACKPINK, a falta de identidade das integrantes é menos problemática, na opinião da Pitchfork. Mas esse déficit salta aos olhos e aos ouvidos quando os membros entram em carreira solo – como é o caso da Rosé.
“Mesmo com o suporte de uma grande gravadora, um comitê estrelado de compositores e produtores, e os oito anos de experiência de Rosé no BLACKPINK, ‘rosie’ não oferece nada revelador ou empolgante. Suas composições empalidecem em comparação ao cânone dos grandes álbuns sobre términos de relacionamento”, pondera a Pitchfork.
“rosie” ganhou uma nota 5.5 (de um total de 10) do veículo – um ponto fora da curva. O álbum de Rosé tem sido bem avaliado pelos críticos. As resenhas da Rolling Stone, da NME e da Clash Music foram favoráveis.