Um estudo realizado recentemente pela empresa de identificação de conteúdo e dados Pex, descobriu que quase 85% dos vídeos no TikTok contêm música, uma parcela maior do que no YouTube, Facebook e Instagram. Em meio à controvérsia da retirada do catálogo do Universal Music Group (UMG) da plataforma de vídeos, a análise destaca a relevância central da música no TikTok e suscita questionamentos sobre o futuro das interações entre a indústria musical e a plataforma.
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De acordo com os cálculos baseados em IA da empresa sediada em Los Angeles, a análise, que compreende todos os vídeos disponíveis publicamente no TikTok, revela que 84,63% deles continham música até o final de 2023. A falta de um acordo entre a UMG e a ByteDance sugere uma provável diminuição dessa proporção nos últimos 10 dias ou mais. Diante da incerteza em relação a uma solução rápida, é importante observar os possíveis impactos da retirada da UMG do aplicativo e considerar a possibilidade do desencadeamento em um conflito mais amplo entre a indústria musical e o TikTok.
Além de destacar a predominância da música na ferramenta chinesa o relatório contextualiza a presença musical em outras redes. Até o final do ano passado, 84% dos vídeos no YouTube continham música, em comparação com 58% no Instagram e 49% no Facebook.
O estudo também destaca que cerca de 5% dos vídeos no TikTok geraram 89% das visualizações totais durante o último ano. Embora esse número seja realmente superior ao do YouTube (onde 0,77% dos vídeos capturaram 82,83% das visualizações), Instagram (3% dos vídeos obtiveram 83,7% das visualizações) e Facebook (2% dos vídeos com 86% das visualizações), é revelador, dada a natureza dos acordos de licenciamento da plataforma.
Foto: Divulgação/TikTok e Universal
Reflexões sobre licenciamento e conteúdo
A predominância da música no TikTok não apenas destaca seu papel central na plataforma, mas também ressalta a importância dos acordos de licenciamento para os detentores dos direitos autorais. O impasse com a Universal Music expõe os desafios enfrentados pela plataforma nas negociações com as principais gravadoras. Com insights sobre a dinâmica de conteúdo e monetização, o estudo reforça a necessidade de encontrar um equilíbrio entre os interesses dos criadores de conteúdo, usuários e proprietários de direitos autorais no TikTok.