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Personagem de “Inventando Anna” processa Netflix pela forma como foi retratada

Rachel Williams diz que Netflix a pintou como “uma pessoa gananciosa, esnobe, desleal, desonesta, covarde, manipuladora e oportunista”.
(Foto: Netflix)

Se Anna Delvey não deu dor de cabeça para a Netflix por conta da série “Inventando Anna”, outra personagem retratada está processando a empresa. Rachel Williams, ex-editora de fotos da Vanity Fair, entrou com uma ação de difamação contra a Netflix. Na série, ela é vivida por Katie Lowes.

“Inventando Anna” mostra Rachel como uma amiga interesseira de Anna Delvey, mas que no fim das contas acabou levando um golpe. Quando as duas viajam juntas para o Marrocos, os cartões de crédito de Anna não passam e, sob pressão do hotel, Rachel acaba usando o cartão corporativo – algo antiético. A série mostra como ela, no fim, perdeu o emprego e processou Anna, que não lhe reembolsava o valor devido.

Personagem de "Inventando Anna" processa Netflix pela forma como foi retratada

Katie Lowes no papel de Rachel Wilson (Foto: Netflix)

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Um dos episódios da série também mostra como Rachel conseguiu tirar proveito da situação. Ela escreveu um artigo para a Vanity Fair contando sua versão da história. Na vida real, isso também aconteceu. Mas Rachel Williams não concorda com a maneira como foi retratada.

No processo, Rachel acusa a Netflix de “decidir deliberadamente” mostrá-la como “uma pessoa gananciosa, esnobe, desleal, desonesta, covarde, manipuladora e oportunista“. De acordo com o site Deadline, a ação judicial foi aberta em Delaware, nos Estados Unidos.

Personagem de "Inventando Anna" processa Netflix pela forma como foi retratada

(Foto: Netflix)

Rachel Williams também reclama de não ter ganhado um centavo com “Inventando Anna”

Rachel também reclama por não ter sido recompensada financeiramente pela série. A Netflix pagou US$ 320 mil para Anna Delvey e também pagou a jornalista Jessica Pressler pelos direitos de sua reportagem “How an Aspiring ‘It’ Girl Tricked New York’s Party People — and its Banks”, publicada na New York Magazine em 2018.

O que Rachel Williams argumenta é que ela escreveu um livro, “My Friend Anna: The True Story of a Fake Heiress”, e negociou os direitos com a HBO. A empresa lhe pagou US$ 340 mil para adaptar o livro para o audiovisual. Mas a Netflix fez “Inventando Anna” antes – baseado no artigo de Jessica Pressler, e Rachel se sentiu lesada.

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