Pepita, assim como o Brasil, está de olho no que acontece na casa mais vigiada do país. Em entrevista ao POPline, a cantora comentou as falas transfóbicas proferidas por alguns participantes do BBB22 em relação à Linn da Quebrada, confinada no reality.
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A dona do programa “Cartas Para Pepita” chamou a atenção para as pessoas que acham que pessoas trans devem ensiná-las sobre convivência e respeito. “As pessoas nunca vão se descontruir (…) Primeiro que a gente não é professora pra ficar ensinando um monte de gente como se trata a gente”, disse a funkeira.
Sobre ser linha de frente na luta LGBTQIA+, a funkeira disse: “Acho que a letra T faz tudo acontecer e eu fico muito feliz, mas fico cansada também de eu ser a única, de carregar essa bandeira enorme que eu amo“, desabafou.
“Eu amo ser travesti. Se pudesse voltar, voltaria travesti várias vezes. Eu acho muito engraçado quando as pessoas me julgam, me apontam, mas eu tenho certeza que o problema não sou eu, linda. O problema é com você que tem facilidade de achar defeitos nos outros, mas o defeito está com você“, comentou a cantora. “Eu me amo, eu me respeito, me aceito. Eu conheço a palavra amor, simpatia e conheço a palavra resistência, que sou eu”, concluiu.
Aproveitando o papo sobre reality-shows, Pepita respondeu se aceitaria o convite para participar de um programa no formato:
“Eu participaria. A única mascara que eu usaria lá seria a de cílios. Se eu tivesse que falar, se eu tivesse que discutir, para me posicionar…Acho muito engraçado quando uma pessoa fala no reality, as pessoas aqui fora vem com essa mania de “militância” ou “mimimi”. Se a pessoa falou aquilo ali, é porque ela tem a vivência para falar sobre aquilo e entende do que está falando. Só respeita”.
Confira a entrevista completa no carrossel abaixo: