O escritor Pedro Rhuas, autor do best-seller do segmento young adult “Enquanto Eu Não Te Encontro”, está no Caribe. O potiguar escolheu a República Dominicana para passar os próximos quatro meses trabalhando em seu terceiro romance, ainda sem título divulgado.
“Um coração partido, uma intuição e uma mudança de planos inesperada me levaram à República Dominicana. Em dezembro de 2022, depois de receber a notícia de que precisaríamos adiar por mais alguns meses o lançamento do #PR2, meu segundo romance, fiz o que me pareceu mais justo: com a agenda subitamente aberta, embarcar em uma viagem de inspiração para escrever o meu terceiro romance”, conta Pedro.
(Foto: Divulgação)
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Com mais de 80 mil exemplares vendidos de “Enquanto Eu Não Te Encontro”, Pedro Rhuas está com a bola toda. Só neste ano, vai lançar seu segundo romance pela editora Seguinte (a obra já está finalizada e chegará às livrarias no segundo semestre) e uma novela inédita na Amazon, entre maio e abril. A viagem é para escrever seu terceiro romance, com previsão de publicação entre 2024 e 2025.
Ele quer desenvolver um romance entre nordestinos, ambientado em uma ilha tropical. “Mas nunca visitei uma ilha dessas antes. Precisava viver isso com meus próprios olhos”, conta o escritor, “me anima muito a sacada de trabalhar personagens queers do Nordeste em lugares do mundo, sobretudo porque isso nos tira do lugar comum de sermos retratados especialmente em espaços rurais. Nordestinos viajantes em uma vibe ‘Crazy Rich Asians’? Isso, sim, me anima!”.
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O processo criativo de Pedro Rhuas
O público poderá acompanhar o processo criativo do livro novo por meio das redes socais do autor. Ele promete compartilhar suas histórias de viagem. “Para escrever, eu preciso viver. Não consigo não me conectar profundamente com o que escrevo, lugares e vivências”, pontua o escritor.
Pedro Rhuas embarcou sozinho e considera a possibilidade de visitar outros países na América Central. Tudo isso em busca de inspiração. Mas as viagem também exigirá transpiração. Ele está pronto para escrever no iPad, no celular e no computador. “Até com gravação de áudios, em que improviso diálogos e depois transcrevo”, adianta.
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O processo de escrita dele é fluído e depende da demanda. Pedro prefere escrever pela manhã, logo depois de acordar, no fim da tarde, e durante a madrugada. “A madrugada é um período especialmente cheio de inspiração para mim, quando menos me sinto distraído”, diz o escritor.
“Meu processo criativo também está ligado às fases da lua. Me baseio no calendário lunar para entender os melhores momentos de inspiração. Se na lua minguante gosto de deixar o texto descansar, na lua nova e crescente uso a energia disponível para avançar no texto, e na lua cheia, geralmente uma fase de muita explosão criativa, é onde tenho as melhores ideias”, comenta.
