Já há algum tempo, filmes de animação representam boa parte do cinema mundial e trazem mensagens e histórias que atraem tanto o público infantil como o adulto. E com “O Lendário Cão Guerreiro”, que estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (25), não seria diferente. Com Paulo Vieira, Ary Fontoura e Deborah Secco no elenco de dubladores da versão em português do Brasil, o filme traz uma mensagem de união que deverá inspirar as próximas gerações.
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E em entrevista ao POPline, Paulo e Ary também refletiram sobre as estreias de ambos como dubladores de filmes de animação, um verdadeiro sonho realizado para Paulo Vieira.
Confira a entrevista:
O sonho de Paulo Vieira
Como um dos nomes mais procurados por todos nos últimos meses, Paulo Vieira sempre teve uma missão muito clara em sua carreira: dublar um filme de animação. Para ele, como explicou em nossa entrevista, dublar um filme de animação sempre pareceu o ápice da carreira de um ator.
“Eu sempre quis dublar uma animação, sempre foi um sonho porque me parecia.. sabe aquelas coisas que a gente vê quando é criança, adolescente? Que é sobre a carreira de uma pessoa da televisão? Me parece que ela chega num lugar especial quando ela dubla um filme de animação. E sempre achei que seria interessante levar meus primos, as crianças da minga família, pra ver um filme de animação com minha voz. Sempre foi um sonho meu.”
E a experiência, ainda bem, foi incrível e valeu a pena cada segundo, sendo tudo o que ele imaginava e mais!
“E é sim tudo o que eu imaginei que fosse, porque é muito divertido! Eu imaginei que fosse divertido e é ainda mais! Porque é um processo muito legal, com muita responsabilidade, muito técnico, mas sobretudo muito divertido.”
Confiança no diretor
Tanto Paulo Vieira como Ary Fontoura, que é um grande ícone da nossa dramaturgia, estrearam em dublagem de filme de animação em “O Lendário Cão Guerreiro”. Mas, como “marinheiros de primeira viagem”, a experiência foi incrível, principalmente graças ao diretor de dublagem, que comandou o barco e ajudou todos os atores a entregarem um trabalho incrível.
“Teve dificuldades, obviamente… porque eu dei muito trabalho!”, afirmou Paulo, com muito bom humor. “Mas pra mim, eu fiquei muito tranquilo porque eu sou um ator que confia muito na direção. Então, eu me entreguei na direção! Eu falei, ‘olha, você me diz o que fazer, como eu tenho que fazer, eu sou um instrumento na tua mão’”, completou.
“E aí ele foi me guiando, um cara com muita experiência. Foi graças a ele que saiu o filme! Se botassem na minha mão, pra apertar o REC lá e fazer, eu jamais conseguiria! Mas como ele é um cara experiente, ele nos guiou.”
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“É um trabalho completamente diferente do que se costuma fazer e ficamos absolutamente dependente de um diretor”, explicou Ary Fontoura. “E um diretor sendo bom, como foi o caso, fez com que realizássemos um bom trabalho e nos divertíssemos sobretudo. A gente precisava se divertir! Mas, você se divertir com problemas, assim, ‘será que eu faço, será que eu não faço’, isso já perturba um pouco a diversão. Então é preciso você ficar primeiramente extremamente à vontade em disponibilidade praquilo que você vai fazer e voltar a ser criança! Foram momentos muito agradáveis…”
A mensagem de “O Lendário Cão Guerreiro”
Com um cão de caça sem muita sorte, que leva a voz de Paulo Vieira, que acaba em uma cidade de gatos samurais, o filme “O Lendário Cão Guerreiro” passa uma mensagem muito importante de união e de respeito à diversidade. Mensagem essa, que tanto Paulo Vieira e Ary Fontoura desejam que cheguem muito além das crianças.
“Acho que a grande mensagem desse filme é sobre união. Essa é uma mensagem que tem que tocar não só as crianças, como todo mundo”, afirma Paulo. “É um filme pra família e eu espero que os pais, que vão levar as crianças, também escutem o filme! Essa mensagem de união, de parar de briga entre cão e gato.. É um filme voltado pra criança, mas é uma mensagem que serve pra toda a sociedade. Então a gente, assim como o espectador do filme, a gente leva essa mensagem pra casa.”
“A gente já sabe disso, não é uma novidade. Não é uma novidade que paz é melhor que guerra, que é melhor parar de brigar e construir alguma coisa juntos.. Não é uma novidade! Mas é bom que a gente tenha filmes e que o entretenimento reforce isso cada vez mais e vá nos lembrando dessas coisas que são importantes, mas a gente vai deixando de mão ou deixando de falar sobre.”
“Eu concordo plenamente com ele e é extremamente prazeroso nesse sentido o trabalho da gente. Tomara que resulte!”, complementa 24. “A gente precisa sim dos pais das crianças, precisa das crianças desesperadamente. Elas abram bem os olhinhos pra receber uma mensagem de humanismo que o filme contém. Não é só diversão, ele é sério também!”
“Ele fala desse ponto de diversidade, dessas diferenças todas, da necessidade de se unir. E numa época tão conturbada como essa que nós vivemos, da forma como o mundo vai… É nas crianças que repousa a grande esperança. Então a gente fica feliz de estarmos trabalhando pra essa nova geração que vem aí com força total e vai comandar esse mundo todo que, infelizmente, não está tão bom como nós gostaríamos de entregar, mas se Deus quiser, vai melhorar. Sejamos otimistas!”