Enquanto os fãs de música ainda recuperam as energias após a maior edição do Rock in Rio na história, não param de sair números astronômicos relativos ao festival: 60% dos seus 700 mil ingressos foram vendidos para visitantes de fora do Rio de Janeiro. O resultado disso se reflete na rede hoteleira da cidade, que teve mais de 80% de ocupação durante os sete dias do festival.
Segundo estudo produzido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o evento, que ocorreu entre 27 e 29 de setembro e 3 e 6 de outubro, movimentou R$ 1,7 bilhão no Estado, superando a última edição, em 2017, que movimentou R$ 1,4 bilhão. Números que colocam o Rock in Rio ao lado de eventos como o Reveillon e o Carnaval, os dois maiores do calendário turístico da cidade, aponta o presidente do Hotéis Rio (Sindicato dos Meios de Hospedagens do Município), Alfredo Lopes.
Já o secretário de Turismo do Estado do Rio, Otavio Leite, destaca que o festival tem efeitos também para outras cidades fluminenses. Ele se refere principalmente à primeira edição do TurisRock, programa em que 173 hotéis e pousadas do interior se cadastraram para oferecer descontos de 30% nas hospedagens de turistas que apresentarem ingressos do Rock in Rio.
“O festival é um evento consagrado e estratégico. Aproveitamos a oportunidade para lançar o TurisRock, que permite aos turistas conhecerem outras atrações e destinos do Estado, seja antes, durante ou depois dos dias do evento. Esse é um momento em que o Rio de Janeiro revela a plenitude de sua vocação turística“, afirma Otavio Leite.
A maioria dos turistas que vieram para o Rock in Rio são brasileiros, de São Paulo, Minas Gerais e Bahia. Já entre os estrangeiros, os norte-americanos lideraram a lista, seguidos pelos argentinos e franceses. Ao todo, pessoas de 73 países compraram ingressos, incluindo Rússia, Emirados Árabes, Polônia, Noruega, Chile, Dinamarca e Canadá.