Uma parte dos rumores do retorno de Taylor Swift aconteceu: a cantora é a capa da ELLE britânica. As fotos foram reveladas nesta madrugada de quinta-feira (28/2).
Não houve entrevista. Taylor entregou à redação da revista um texto em que fala sobre sua paixão por escrever e como a música tem o poder de transpor o ouvinte para dentro de uma história. “Até este momento quando eu ouço ‘Cowboy Take Me Away’, do Dixie Chicks, eu instantaneamente me lembro do sentimento de ter 12 anos, sentada em uma sala com minha família na Pensilvânia. Eu tinha uma guitarra e estava aprendendo a tocar e cantar a letra ao mesmo tempo, treinando para um trabalho em uma casa de café. Quando ouço ‘I Write Sins Not Tragedies’, do Panic! at the Disco, sou transportada novamente para os 16 anos e dirigindo as ruas de Hendersonville, Tennessee, com minha melhor amiga Abigail, euforicamente cantando as letras”, escreveu. “Quando ouço ‘How to Save a Life’, do The Fray, ‘Breathe (2AM)’ da Anna Nalick ou ‘The Story’ da Brandi Carlile eu me vejo com 17 anos e em turnê por meses”.
“Estava convencida que ‘You Learn’ da Alanis Morrissette, ‘Put Your Records On’ da Corinne Bailey Rae e ‘Why’ da Annie Lennox realmente curaram as dores do meu coração após finais doloridos ou decepções. Eu amo escrever música porque eu amo preservar memórias, como colocar uma moldura ao redor de um sentimento. Eu gosto de usar nostalgia como inspiração quando eu estou compondo pela mesma razão que eu amo fotografias. Eu gosto de poder lembrar o bom e o ruim”.
“Você deve pensar que como compositores pop, nós devemos escrever músicas que todos possam cantar junto, então você assume que eles teriam que possuir uma letra genérica… E AINDA ASSIM aquelas que eu acho que penetram são as mais detalhadas e eu não estou falando de um soneto de Shakespeare, embora eu ame Shakespeare (…) Veja ‘Love Story'”.
“No pop moderno, músicas incluem detalhes extremamente pessoais como ‘Kiki, você me ama’ e ‘amor, me puxe para mais perto no banco de trás do seu rover’ tem rompido o nível cultural mais global. Este ano, em turnê, eu pude ouvir milhões nos estádios cantando apaixonadamente junto a uma jovem mulher de Cuba cantando sobre ‘Havana’. Acho que recentemente, as pessoas estão buscando por conexão e conforto na música que elas ouvem. Nós gostamos de ouvir confissões e alguém dizer ‘passei por isso’ como prova para nós mesmos que podemos superar nossas próprias lutas. Nós realmente não queremos que a nossa música pop seja genérica. Eu acho que muitos amantes de música querem algo biográfico do mundo do narrador, um buraco nas paredes emocionais que as pessoas erguem em torno de si para sobreviver.”