O Padre Juarez rebateu as declarações da cantora Ana Paula Valadão que a AIDS é uma doença dos gays. Em seu programa na Rede Vida, o religioso disse que a declaração da artista e pastora é burra e preconceituosa.
“E lembrei de uma notícia desse final de semana que uma cantora falou que a AIDS está ligada ao fato dos homossexuais. Isso é burrice misturada com preconceito. Burra sim! Porque bastaria ver qualquer pesquisa científica vendo que não tem qualquer relação entre homossexuais com AIDS. E preconceituosa! Afastando as pessoas e levando as pessoas a considerarem o outro como se fossem doentes ou pecadores. Isso é preconceito! Talvez seja essa a doença que precisamos combater. É o preconceito! É a doença mais feia, mais horrível do que a própria AIDS”.
Relembre a declaração de Ana Paula Valadão
A cantora evangélica Ana Paula Valadão gerou polêmica nas redes sociais após ser entrevistada por um programa de televisão. Na ocasião, ela foi questionada sobre o que acha das uniões homoafetivas e disse que não é normal.
Ana Paula Valadão dando todo seu amor aos gays, explicando que o HIV é coisa de homossexuais. No entanto seu público de maioria gay presente
Enfim à hipocrisia pic.twitter.com/ajnNiAK0TA— Rafael Salas (@AMSTERDAMLOCKED) September 12, 2020
“Muita gente acha que isso é normal. Isso não é normal. Deus criou o homem e a mulher e é assim que nós cremos. Qualquer outra opção sexual é uma escolha do livre arbítrio do ser humano. E qualquer escolha leva a consequências”.
Ana Paula ainda disse que o HIV existe em razão dos casais homossexuais: “A Bíblia chama de qualquer escolha contrária ao que Deus determinou, de pecado. E o pecado tem uma consequência que é a morte. Taí a Aids para mostrar que a união sexual entre dois homens causa uma enfermidade que leva à morte e contamina as mulheres, enfim… Não é o ideal de Deus”, disse.
Diante da sua opinião pública poder gerar ainda mais ódio em relação à comunidade LGBTQIA+, a Aliança Nacional LGBTQIA+ anunciou que vai entrar com um processo contra Ana Paula Valadão por crime de LGBTfobia.