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Pabllo Vittar diz que terá tom sombrio em novo álbum: “vibe noturna, sexual e explícita”

“O que eu mais gosto, que me dá frio na barriga e interessa, é ser mutável”, diz ela

Foto: Eurico Rodolfo Magalhães/CLAUDIA

Kiss me hard before you go / Summertime sadness“. O trecho é de uma música da Lana Del Rey, mas a notícia é sobre a Pabllo Vittar. É que a drag queen brasileira deu uma revista à CLAUDIA e adiantou que seu novo álbum é uma era mais sombria, sendo o oposto do que ela fez no seu último projeto, o “Batidão Tropical“. Esse clima já está evidente no clipe “Descontrolada”, parceria com MC Carol.

Foto: Eurico Rodolfo Magalhães/CLAUDIA

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Pabllo Vittar explica:

“Não vejo a sombra como ruim, é algo que precisa existir para ter a luz, é muito complementar. Estar na sombra é um lugar muito confortável para mim, porque consigo enxergar quem está comigo”, diz ela.

Assídua de baladas noturnas, Pabllo Vittar não vai deixar a diversão de lado, mas vai abordar de um ponto de vista diferente. “O que eu mais gosto, que me dá frio na barriga e interessa, é ser mutável. Se for para fazer a mesma coisa sempre, não tem muita graça. Eu não sou previsível. Estou nesse momento summertime darkness com a confiança e a sensualidade que a gente sente quando está para noite”, conta.

A sombra vem como um ponto de contextualizar uma liberdade:

“Estou vivendo essa vibe noturna, sexual e explícita, diria. Venho mostrar nesse álbum que a gente pode, sim, ser livre e não se sentir com amarras. A gente tem que confiar na gente. Quando você compreende e racionaliza que pode qualquer coisa, nada mais de te prende”, reflete.

Foto: Eurico Rodolfo Magalhães/CLAUDIA

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Pabllo Vittar acha que as críticas são naturais

A carreira de Pabllo Vittar é polêmica. Enquanto muitos fãs aclamam seus lançamentos, não é incomum encontrar opiniões negativas, rotulando faixas como “bomba”. Para a cantora, isso é natural – não que ela não se importe. Na verdade, o mais importante é a liberdade.

Eu acho hipócrita falar que não ligo para a opinião dos outros, eu ligo sim. Os fãs são a ponta do meu trabalho, é muito importante para mim saber se eles gostaram. Mas, se eles não gostarem, também é natural. Hoje, eu entendo que não vou agradar sempre, me sinto mais tranquila”, assumiu.

Portanto, para o novo álbum, não dá para esperar opiniões óbvias. Afinal, o projeto será tudo menos óbvio. 

Estou ansiosa para saber o que os fãs vão achar de PV5, álbum no qual estive mais livre para experimentar musicalidades que nunca tinha trabalhado. É muito bom quando você começa a entender o propósito: eu faço música para as pessoas ficarem felizes, e esse álbum reflete isso“, finaliza.