Prestes a completar 30 anos, Pabllo Vittar não se imagina fora dos palcos no futuro. A cantora viveu um grande marco na sua carreira recentemente ao se apresentar na primeira edição do festival The Town, que aconteceu em São Paulo. Porém, destaca que “a fama não é fácil” e que às vezes só quer ser mais normal. “Se a cabeça não está bem, não há como estar preparada para o bônus e o ônus que vêm com ela”, declarou à Glamour Brasil.
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Pabllo Vittar é uma das capas de setembro da revista, revelada nesta quinta-feira (14). Questionada sobre o começo de sua carreira, a cantora revelou sentir muita falta. “Antes era mais despretensiosa. Hoje, é um trabalho e há uma certa pressão para entregá-lo, não que eu não me divirta fazendo. A fama não é fácil. É engraçado ver muitas pessoas buscando por ela, eu também buscava. Se a cabeça não está bem, não há como estar preparada para o bônus e o ônus que vêm com ela. A falta de privacidade e de amor, a solidão, se entregar e não receber quase nada em troca…”.
“Quero sempre cantar, viajar, mas também desacelerar para conseguir cuidar de mim, vejo como algo importante. Hoje, parece que cuido 24 horas de alguém, a Pabllo. Sempre penso nela. Uma hora cansa. Tem dias que quero ser mais normal“.
Sincera, explicou porque é difícil cuidar da persona Pabllo Vittar: “Ela é uma baita de uma metida (risos). Gosto do processo de transformar meu pensamento nessa fantasia. Ela é uma fantasia, não é quem eu sou de verdade. Sei que ela ajuda as pessoas a se aceitarem do jeito que são, mas quero que entendam que eu não sou um feijãozinho em lata”.
“Quero ser respeitada, que entendam que tenho um coração que bate, que fica doente, triste, e que também sou forte e feliz. Entendo que as pessoas me vejam como uma super-heroína”.
“No começo do ano, fiquei muito triste e me afastei das redes sociais. Eu tenho proximidade com os fãs porque abri essa porta. Queria que eles estivessem próximos a mim, só que eles também falam coisas que me deixam triste. Pensam que falam para o meu bem, só que pela forma como verbalizam, como se dirigem a mim muitas vezes… não é. Falta empatia, respeito, se colocar no lugar dos outros. Não apenas comigo, mas como uma sociedade”, finalizou.