Pabllo Vittar participou do “Altas Horas” deste fim de semana, na TV Globo, e conversou com o apresentador Serginho Groisman sobre a situação do Brasil no enfrentamento ao coronavírus. A drag queen não poupou críticas ao governo de Jair Bolsonaro.
“Eu fico muito triste sabe, quando acordo de manhã e já ligo o jornal e já tem notícias tão ruins, tão devastadoras que acontecem com o desgoverno do país, com as pessoas que tão morrendo, pessoas inocentes, pessoas que realmente precisam de ajuda, que realmente precisam da nossa solidariedade agora e a gente vê que o governo simplesmente faz vista grossa como se essas pessoas não existissem, mas elas existem sim”, disse.
O Brasil ultrapassou 50.182 mortes por coronavírus em três meses desde o primeiro óbito. Já são mais de um milhão de casos confirmados no país. O Brasil é o segundo país com maior número de casos e mortes por coronavírus, atrás apenas dos Estados Unidos. Apesar disso, as políticas federais e estaduais são de flexibilização do isolamento social e reabertura do comércio.
Pabllo defende que os artistas tenham mais voz ativa neste momento social difícil e conturbado. Não é hora de ficar calado, acredita.
“Nós artistas temos o dever de usar as nossas redes sociais e nossa voz. Já que temos essa plataforma tão grande, por que não mostrar a verdade que o governo tenta esconder?”
Pandemia mudou os planos de Pabllo Vittar
Por causa do coronavírus, Pabllo Vittar teve que reconfigurar a divulgação de seu álbum novo, “111”. Além disso, como todos os artistas, ela suspendeu a agenda de shows inteira por tempo indeterminado. Sua agenda, no entanto, incluía uma série de shows fora do Brasil. Neste ano, a drag queen seria atração de festivais importantes como Lollapalooza na Argentina e no Chile, Coachella nos Estados Unidos e Primavera Sound na Espanha.
Sem a agenda atribulada, contudo, Pabllo conseguiu atender um pedido dos fãs: gravou um clipe para a música “Rajadão”. Ainda sem data de estreia anunciada, o vídeo está quase pronto, faltando só os últimos cortes.