Celebrar o Orgulho LGBTQIA+ em casa não estava nos planos de Pabllo Vittar. Contudo, a pandemia foi incapaz de interromper o fluxo de conquistas da artista para além das fronteiras brasileiras. A revista digital britânica Notion traz a cantora em sua capa como o “diamante mais brilhante” e a classifica como “ícone transcultural”.
Foto: Ernna Cost
A (grande) reportagem destaca alguns feitos da cantora, bem como repassa momentos complicados da infância. “Sou extremamente sortuda – sofri muito bullying na escola, mas tinha a família mais amável e amável. Eles me protegeram e também nunca tentaram me mudar ou algo assim. Infelizmente, essa não é a realidade da maioria das pessoas LGBT no Brasil”, conta Pabllo Vittar.
“Com apenas 25 anos, a cantora e compositora brasileira já foi indicada ao Grammy Latino, ganhou o MTV EMA Award e quebrou vários recordes brasileiros de streaming com o lançamento de seu álbum. Ela é a drag queen mais seguida do mundo, com quase 11 milhões de seguidores apenas no Instagram”, diz a reportagem.
Para muitos, o Orgulho é tanto uma celebração da auto-aceitação quanto uma oportunidade de encontrar e se conectar com a família ou comunidade escolhida. A matéria relembra o evento especial do Livestream Pride batizado como ‘Pride with Pabllo and Friends’, que arrecadou dinheiro para o Trevor Project e viu Vittar apresentar muitos de seus próprios hits para fãs de todo o mundo.
Mesmo com tanto destaque na mídia brasileira, a reportagem relembra que o Brasil ainda é um lugar violento para a comunidade LGBTQIA+. Por tanto, a visibilidade de Pabllo Vittar é vista como primordial na luta contra a discriminação.
“Eu amo ser eu mesma, e que posso ser uma garota gay e drag queen na TV brasileira, e em toda a grande mídia do meu país. O Brasil é um dos países mais perigosos para a comunidade LGBTQIA+ e, especialmente para os mais jovens, é importante ver alguém como eles em destaque para perceber que não há problema em ser quem você é”, completou.
Confira as fotos de Pabllo Vittar na revista britânica Notion (créditos: Ernna Cost)
