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“Os Fabelmans”: o que é verdade no filme de Spielberg?

Novo filme de Steven Spielberg, “Os Fabelmans” é baseado na infância e adolescência do cineasta.

(Foto: Divulgação)

Steven Spielberg estreia seu novo filme, “Os Fabelmans”, nos cinemas brasileiros nesta quinta (12/1), já com dois Globos de Ouro na conta. O longa-metragem é um drama fictício baseado na infância e na família do cineasta. Muito do que acontece no filme, de fato, ocorreu na vida dele.

(Foto: Divulgação)

Por exemplo, a separação dos pais – interpretados por Michelle Williams e Paul Dano. A mãe do diretor realmente trocou o marido pelo melhor amigo dele – que também se chamava Bernie na vida real. No filme, Bernie é vivido por Seth Rogen.

Em “Os Fabelmans”, o personagem Sam/Sammy (Gabriel LaBelle) é um alter-ego de Steven Spielberg. O personagem descobre o caso da mãe com o melhor amigo do pai enquanto edita um vídeo caseiro sobre uma viagem de fim de semana da família. Isso também aconteceu na vida real, quando Spielberg tinha 16 anos.

(Foto: Divulgação)

Steven Spielberg quase desistiu da carreira de diretor?

Diferentemente do filme, porém, Spielberg não desistiu de dirigir após descobrir o caso extraconjugal da mãe. Ele contou, em uma entrevista, que pensou em desistir mesmo depois de ver o filme “Lawrence da Arábia”, de David Lean. Ele pensou que o nível era alto demais para ele e nunca seria capaz de fazer algo assim.

O macaco que a mãe de Sammy tem no filme também existiu na vida real. A mãe de Spielberg comprou o bicho quando estava com depressão. O animal a ajudou no tratamento terapêutico.

(Foto: Divulgação)

Diretor teve encontro com John Ford?

Outra cena inspirada na vida real é o encontro de Sammy com o diretor John Ford (interpretado por David Lynch). Spielberg realmente teve uma breve reunião com o cineasta e ouviu o conselho sobre enquadrar o horizonte sempre acima ou abaixo da cena, nunca no meio.

O bullying e a agressão que Sammy sofre na escola também ocorreram na vida de Steven Spielberg, por conta do antissemitismo. Quando sua família se mudou para a Califórnia, era a única judia do bairro.

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