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A Interação Artística do Clubhouse

Paulo Vaz, Colunista POPline.Biz é Mundo da Música
Foto: Paulo Vaz/Divulgação

Para quem ainda não conhece ou não entrou, o Clubhouse é uma plataforma de mídia social onde os usuários podem participar de conversas em uma ‘sala’ ou ‘clube’ para falar sobre um tópico ou interesse.

Ok, mas como artista, o que isso me agrega? É mais uma rede social para cuidar?

Não, ele é muito diferente de todos os outros aplicativos por aí. São conversas em tempo real, você pode ouvir e falar o que pensa. Para quem não gosta ou tem vergonha de aparecer, te dá a chance de expor suas ideias apenas falando.

Mas, antes de se jogar no Clubhouse, crie seu nome de usuário, pois ele será importante, juntamente com sua foto de capa. Um ponto interessante também é que você pode conectar o Instagram e Twitter em sua conta.

Lá existem várias salas e, se desejar entrar, você pode ingressar como ouvinte ou se os criadores da sala te chamarem, pode falar com os outros participantes. Preste apenas atenção se for falar para não atropelar quem está falando. Espere sua vez.

Foto: Dmitry Mashkin/Unsplash

Como dito a cima, você pode criar e hospedar uma sala de bate-papo sozinho e convidar amigos ou outros usuários que você acha que podem estar interessados. Por exemplo, você pode criar uma sala para os artistas falarem sobre a composição, o processo criativo ou apenas um espaço para compartilhar suas músicas.

É um ótimo lugar para compartilhar suas próprias atividades criativas, especialmente se você convidar fãs para sua sala, além de conversar em outras salas com outros artistas, tocar ao vivo uma música para que todos ouçam em primeira mão, falar sobre tendências, músicas e novos projetos. A qualidade do áudio ainda não é das melhores, porém existe um modo de música, que deixará o seu som um pouco melhor, ainda mais se conectar um microfone externo.

O Clubhouse também é uma ótima ferramenta para networking entre os artistas iniciantes e do mainstream, dá até para propor collabs. Lá é possível encurtar a distância pois, antes, para chegar a esses artistas, você teria que conseguir o contato através de assessores de imprensa, produtores e empresários – o que muitas vezes não promovia essa conexão. Como também é uma rede mundial, você pode criar assim uma interação entre artistas e culturas de vários países.

Outro ponto importante é que as conversas nas salas não são gravadas e não tente gravar pois você receberá um alerta em seu telefone avisando que é contra as diretrizes da comunidade compartilhar gravações sem a permissão do palestrante, isso pode fazer com que você seja expulso da plataforma. Mas, se você for o anfitrião de uma sala e quiser gravá-la, poderá fazer. Certifique-se de comunicar os participantes no título de sua sala.

Sem sombra de dúvidas, o Clubhouse veio para democratizar o universo artístico, encurtar as distâncias entre as diferentes culturas musicais e criar um network global entre as criações e colaborações.

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Paulo Vaz, formado em Publicidade e Propaganda é tecladista, guitarrista, compositor e produtor musical. Tendo iniciado sua carreira como músico profissional em 1994 na cidade de Ribeirão Preto, interior de SP, onde foi criado.
Como produtor musical, atua na produção musical para publicidade e audiovisual, no qual realizou vários projetos de criação e produção de jingles e trilhas para TV e Cinema. Reside na capital paulista há 17 anos e faz parte do Estúdio Lua Nova como produtor musical, lugar onde produziu discos de bandas como Haimanda, Gatalógica, Mariana Magri, Remix de Vamos Fugir com Seu Jorge, Kilotones, Karin Martins, Voltare e Amsterdan.
Participou de várias collabs com o projeto “Sessions da Tarde” com artistas como: Francisco el Hombre, Liniker, Scalene, Maneva, Onze20, Medulla, Selvagens a procura de Lei, Carne Doce, Plutão já foi Planeta,Dinho Ouro Preto, Gabriel Elias, entre outros.
Compôs e produziu 4 discos autorais solos, Janela em 2010, Fora do Lugar em 2012, URL em 2018 e o disco instrumental infantil Pra Dormir e Acordar em 2020. Ingressou na banda Supercombo em 2011 na Tour do disco Sal grosso, onde atua até hoje como tecladista e parceiro nos arranjos e composições.
Devido ao seu reconhecimento pelo mercado de seu profissionalismo e qualidade como músico instrumentista, foi convidado a ser endorser da Casio e Novation no Brasil.

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