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ONErpm tem 127% de crescimento em volume de lançamentos desde o início de abril

Divulgação/Logo ONErpm
Os países da América Latina que a ONErpm tem escritório também se destacam com aumento de audiência, sendo no geral um crescimento de 53% no Brasil

Divulgação/Logo ONErpm

A ONErpm anunciou que desde o início de abril de 2020, a empresa teve crescimento no volume de lançamentos de 127%. Atualmente, a companhia possui mais de 3 mil canais do YouTube que geram coletivamente mais de 8,5 bilhões de views por mês.

Com as novas medidas de isolamento social definidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a desenvolvedora digital apresentou um aumento representativo em lançamentos globais.

Crescimento no Lançamento de Álbuns

De acordo com dados da empresa, desde a primeira semana da quarentena até a primeira semana de julho (de 16 de março a 6 de julho), quando completaram 16 semanas desde o início da pandemia, houve um crescimento de 55% no total de álbuns publicados na comparação com o período anterior (25 de novembro a 15 de março).

O crescimento exponencial no aumento no lançamento de álbuns, em relação ao mesmo período do ano passado, chegou à marca de 244% e reflete a mudança no comportamento de consumo de música no momento de cancelamento geral de todas as agendas de shows e implementação de restrições sociais. 

Os países da América Latina que a ONErpm tem escritório também se destacam com aumento de audiência, sendo no geral um crescimento de 53% no Brasil, 93% no México e crescimento médio de 128% na Argentina, Chile, Peru e Colômbia. Entre os gêneros que tiveram mais álbuns publicados no período nos territórios citados, estão: o Rock, com aumento de 71%, Gospel com 66%, Trap com 63%, Pop com 61%, Hip Hop/Rap com 41% e Funk, 40%.

O Grupo 3030 é um dos exemplos de lançamentos nesse período com o novo álbum “Infinito Interno”, que foi distribuído no início do mês (1).

 

 

Outro efeito direto da quarentena, de acordo com a ONErpm, foi o desenvolvimento dos canais de música da network de YouTube da ONErpm que quase dobraram sua audiência, o acréscimo no número de inscritos nas 16 semanas de isolamento social em relação ao período anterior teve um incremento de 88%. O aumento em tempo assistido chegou a se intensificar em 37% enquanto as visualizações, em 11%. 

No YouTube, a empresa aponta o acréscimo de mais de 1 bilhão de visualizações na networking principal, apenas no período referente à quarentena. Com alguns dos maiores canais de música brasileiros, a network da ONErpm recebeu um total de 27 milhões de inscritos novos, também durante o isolamento, resultando em um avanço de 105%.

 

Impacto das Lives

Já a transmissão de lives marcou um crescimento acima da média nos canais de artistas, mais de 10 canais da network da empresa ganharam cerca de 500 mil seguidores nas transmissões, batendo um recorde de acréscimo em um único dia para muitos deles.

Péricles, um dos grandes porta-vozes do pagode, possui uma carreira de mais de 33 anos, acumulando grandes sucessos como “Casal Maluco” e “Até Que Durou”, além de prêmios como o Grammy Latino pelo melhor álbum de samba/pagode. O Canal do artista, por exemplo, alcançou cerca de 900 mil novos inscritos, somando mais de 1.7 milhões em seu total. O cantor também lançou o EP “Pericão Retrô”, no início de julho.

 

Fenômeno durante a quarentena, as lives tiveram recordes históricos de audiência com crescimento de 13.300% em visualizações e 37.866% em tempo assistido entre 16 de março e 5 de julho em relação aos 112 dias anteriores (25 de novembro e 15 de março).

Ainda que seja possível notar um auge entre abril e maio nas transmissões ao vivo, o formato segue num patamar de audiência bem maior que antes da pandemia e se popularizou em diversos gêneros, do sertanejo a MPB, forró, pagode, hip hop e eletrônico.

De acordo com a distribuidora, um dado que comprova o impacto da mudança no comportamento dos usuários foi o grande crescimento do uso da TV como dispositivo favorito para estas transmissões do YouTube, que passaram a representar 47% do total do tempo assistido, à frente dos smartphones, que passaram a ser de somente 29%. Este cenário é o inverso do apresentado antes da pandemia, quando os dispositivos móveis representaram 64% e as TVs, 20%.