Após onda de ‘hate’, Thiago Pantaleão desabafa: “Conquistei meu espaço”

Desde que começou a se destacar na cena do pop nacional, proporcionalmente ao sucesso, Thiago Pantaleão também passou a arrematar muitas críticas. É raro vê-lo envolvido em polêmicas ou como autor de falas e atitudes problemáticas, e há quem diga que ele só é julgado “por ser g*stoso”… Nesta segunda-feira (15), o cantor decidiu colocar pra fora tudo o que sente perante às críticas. “Muito fácil falar mal das minhas músicas, da minha carreira, do meu jeito!”, introduziu ele.

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O cantor natural de Paracambi, no Rio de Janeiro, lançou seu álbum de estreia em 2022 e, atualmente, trabalha no projeto “NOVA ERA”. Foto: Instagram/@thiagopantaleao

No longo texto compartilhado via X (antigo Twitter), Thiago refletiu sobre o início dificultoso da própria carreira na música, antes de alcançar notoriedade, e falou que, na hora de criticar, ninguém pensa no caminho tortuoso que ele percorreu até começar a concretizar seus sonhos.

“Difícil mesmo é sair da zona de conforto e pegar 6h de transporte público (ônibus, trem e BRT) todos os dias durante 2 anos, no meio de uma pandemia, pra ter 4h de estúdio sem receber 1 real, sem saber se um dia eu iria conseguir viver daquilo”, desabafou o artista, que conquistou projeção nacional em 2022.

Ele argumentou que já há algum tempo não se importa mais com o ‘hate’ que recebe, e que se sente feliz e realizado por ter conquistado seu espaço, estar construindo sua carreira e poder ter estruturado a vida dos pais – tudo isso aos 26 anos. O cantor de “Mente Pra Mim” também tocou no ponto da própria sexualidade.

“Ter superado os traumas de ter sido reprimido dentro da igreja, dentro de casa, entre colegas por conta da minha sexualidade e hoje falar abertamente sobre meus desejos, meus sentimentos. E eu consegui!”, celebrou ele.

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Leia o texto, na íntegra:

“Pô muito fácil falar mal das minhas músicas, da minha carreira, do meu jeito!
Difícil mesmo é sair da zona de conforto e pegar 6h de transporte público (ônibus, trem e BRT) todos os dias durante 2 anos, no meio de uma pandemia, pra ter 4h de estúdio sem receber 1 real, sem saber se um dia eu iria conseguir viver daquilo.
Difícil mesmo é conseguir estruturar a própria vida e a dos pais com 26 anos, vivendo de música.
Ter superado os traumas de ter sido reprimido dentro da igreja, dentro de casa, entre colegas por conta da minha sexualidade e hoje falar abertamente sobre meus desejos, meus sentimentos.
E eu consegui!

Eu já não me importo com comentários a um tempo, pq tenho conquistado cada vez mais o meu espaço independente disso, mas eu acho importante pontuar que o produto final é a ponta do iceberg, que é uma trajetória onde o artista passa por MUITA coisa pra conseguir estar onde tá!

Eu amo o que faço, tenho orgulho do que faço e agradeço todos os dias por ter muito respeito com a arte de qualquer artista que esteja fazendo o dele sem precisar passar por cima de ninguém.

Já fui essa pessoa que descontava as frustrações em cima de alguém, e desde quando parei de ser assim, conquistei meu espaço e hoje tenho a oportunidade de dizer que se você é assim, se olhe com mais carinho. Viver na sombra de alguém que tá batalhando pra ter o espaço dela, não te leva pra lugar nenhum a não ser pra um limbo de mais frustração ainda, pq você vai viver desdenhando da conquista alheia sem tempo pra viver e correr atrás das suas próprias.”

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