Os artistas entraram na luta para não acontecer um retrocesso na lei que legaliza o aborto nos Estados Unidos. No começo do mês, primeiramente, um site político vazou um documentando que afirma que a Suprema Corte pretende derrubar essa lei. Com maioria conservadora entre os juízes votantes, é provável que isso aconteça – mas não sem antes de muitas ações para que isso não aconteça.
Leia Mais:
- Cássia Kiss fala sobre aborto com Fátima Bernardes e choca internautas; veja!
- Billie Eilish critica lei de aborto do Texas durante show em Festival
- Priscilla Alcantara diz que “o crente precisa rever as prioridades do evangelho” após ‘proibição’ do aborto de menina com 10 anos
Sendo assim, mais de 150 artistas assinaram uma página inteira do conceituado jornal The New York Times nesta sexta-feira (13) para a campanha #BansOffOurBodies.
Entre os principais nomes da música que assinaram, estão Billie Eilish, Camila Cabello, Demi Lovato, Dove Cameron, Hailee Steinfeld, Halsey, Hayley Kiyoko, Lauren Jauregui, Megan Thee Stallion, Meghan Trainor, Melanie Martinez, Miley Cyrus, Noah Cyrus, Olivia Rodrigo, Paramore, Phoebe Bridgers, Rina Sawayama, Selena Gomez, Shawn Mendes, Tate McRae, Tinashe, entre outros.
Luta pelos direitos na lei
A página inteira do jornal denuncia as intenções da Suprema Corte de retirar a lei que torna o aborto legal a fim de chamar atenção para o assunto.
“A Suprema Corte está planejando derrubar Roe v. Wade, tirando o direito constitucional ao aborto. Nosso poder de planejar nosso próprio futuro e controlar nosso próprio corpo depende de nossa capacidade de acessar cuidados de saúde sexual e reprodutiva, incluindo o aborto”, diz o anúncio, principalmente, em letras garrafais.
Roe v. Wade foi o primeiro caso em 1973 que embasa o direito ao abordo até hoje. A força da união pretende manter essa legalidade.
“Somos Artistas. Criadores. Narradores. Nós somos a nova geração entrando em nosso poder. Agora estamos sendo roubados de nosso poder. Não vamos retroceder e nós não vamos desistir“, continua o anúncio.
O anúncio foi publicado, não por coincidência, um dia antes do Bans Off Our Bodies Day no sábado (14 de maio), onde centenas de milhares devem se reunir e protestar nas ruas de todo o país a fim de defender o direito ao aborto.