E teve funk nas Olimpíadas de Tóquio! Dessa vez, no palco principal da Ginástica Artística. Tudo graças a Rebeca Andrade, ginasta brasileira que utilizou “Baile de Favela” como trilha sonora de sua performance no Solo. E se destacou.
A apresentação no Solo de Rebeca misturou música clássica e funk, com o instrumental da música de MC João, grande sucesso de 2015, e colocou a brasileira na quarta colocação do aparelho.
No geral, Rebeca Andrade mostrou sua força e se classificou em segundo lugar, atrás apenas da estadunidense Simone Biles, considerada a melhor ginasta da atualidade. A diferença entre as duas, inclusive, não foi grande: apenas 0,332. Com essa classificação, Rebeca fica mais próxima de se tornar a primeira medalhista brasileira no geral da ginástica artística feminina.
Além do solo e do geral, Rebeca ainda se classificou para a final do salto.
Veja a performance do solo de Rebeca Andrade:
O BAILE DE FAVELA DE REBECA ANDRADE! 🇧🇷 #Olimpíadasnoge #Tokyo2020 pic.twitter.com/aFbcR2R0wj
— ge (@geglobo) July 25, 2021
Vocês têm noção de que a Rebeca Andrade se classificou e está atrás só da Simone Biles no individual geral? pic.twitter.com/gZycS7hAmQ
— Andréa Werner (@andreawerner_) July 25, 2021
Essa não é a primeira vez que Rebeca Andrade se apresenta com “Baile de Favela” em sua performance de solo na Ginástica Artística. No Pan-Americano de Ginástica, a ginasta brasileira fez história ao garantir sua vaga nas Olimpíadas de Tóquio com uma pontuação excelente e ainda fez o funk ser notado mundialmente.
Qual o futuro do funk?
Rebeca Andrade levou o funk para o principal palco da ginástica artística do mundo e se destacou. Mas apesar desse grande destaque, o funk ainda luta para um maior reconhecimento e principalmente o fim do preconceito com o gênero.
Apesar do funk já estar em outro patamar, o preconceito ainda existe. Mesmo com milhões de artistas nesse segmento e faturando bastante com shows e seus clipes, ainda não os vemos em programas de TV ou participando de grandes festivais.
Ou seja, mesmo que as pessoas já estejam ganhando dinheiro, isso não significa que todo mundo respeite o ritmo. Por isso, precisamos de mais pessoas, como a Rebeca, mostrando que o funk faz parte de nossa cultura nacional.