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Oli Sykes reflete sobre o maior show do Bring Me The Horizon ser no Brasil

Banda se apresenta no dia 30 de novembro, no Allianz Parque, em São Paulo
Foto: Jeff Marques

O Bring MeThe Horizon faz 20 anos em 2024 e o maior show da carreira tem data para acontecer: 30 de novembro, no Allianz Parque, em São Paulo. Sobre a apresentação em estádio, Oli Sykes falou que achou a ideia absurda, que venderia no máximo 5 mil ingressos, mesmo sabendo que tinha muitos fãs no Brasil. Além do BMTH, o evento conta com performances de Motionless In White, Spiritbox e The Plot In You.

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“Eu sei que temos muitos fãs no Brasil, consigo sentir isso, mas, ao mesmo tempo, no nosso último show aqui (em 2022, no Vibra São Paulo), tocamos para 4.000l pessoas. Então, o próximo passo seria para 40 mil pessoas, quer dizer, qual a chance?”, contou ao site Splash.

Ele continuou: “Nunca tocamos num estádio e vamos fazer isso pela primeira vez no Brasil, que é onde eu moro. Tipo, depois do show eu vou voltar pra minha casa, é simplesmente incrível.”

O vocalista do BMTH praticamente se tornou brasileiro, obviamente. “Eu estou quase me sentindo totalmente brasileiro. Tenho uma conta no Mercado Livre, um número de CPF, mandioca é um dos meus pratos favoritos e como arroz com feijão diariamente”, exemplificou.

Oli Sykes é casado desde 2017 com a modelo brasileira Alissa Salls e mudou-se para Taubaté, interior de São Paulo, cidade natal dela. Também comprou uma casa no litoral norte paulista, onde vai para surfar sempre que pode.

BMTH – 20 anos de carreira

O Bring Me The Horizon celebra duas décadas em 2024 e, durante o período, provou ser uma banda em constante evolução e que ainda tem muito mais para entregar. Oli Sykes acredita que ser fiel à sua verdade artística acaba sendo a maior força do BMTH.

“Olho para trás e sou muito grato por termos assumido todos esses riscos e essas mudanças. Acho que tivemos que lutar para provar que nunca vamos nos vender e os fãs apreciam e respeitam isso”. E completa: “Podemos fazer um show com o Ed Sheeran e ninguém se importa. Há dez anos isso provavelmente teria sido o fim da banda, mas hoje elas adoram e se perguntam ‘o que será que vem a seguir?'”

Esse caminho também se deve ao fato de ter encontrado resistência do público de bandas mais clássicas de metal. “Costumávamos tocar com bandas de metal mais tradicionais e o público delas viravam as costas para nós, jogavam coisas em nós. O mundo do rock e do metal, às vezes, pode ser bem excludente”, pontua Sykes.

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