A notícia da demissão de Melissa Barrera da franquia “Pânico” pegou todos de surpresa. A produtora Spyglass Media Group a afastou do elenco do sétimo filme, sem consultar o diretor, por conta de comentários da Melissa em apoio à Palestina, na guerra contra Israel. Mas que comentários foram esses?
Melissa Barrera tem feito vários posts no Instagram em apoio à Palestina, embora os Estados Unidos estejam do lado de Israel na guerra. Um dos posts da atriz diz “Gaza está sendo tratada atualmente como um campo de concentração. Encurralar todos, sem ter para onde ir, sem eletricidade, sem água… As pessoas não aprenderam nada com a história. E assim como nossas histórias, as pessoas ainda assistem silenciosamente a tudo acontecer. Isso é genocídio e limpeza étnica“.
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Em outro post, ela escreveu: “eu amo meus amigos judeus. Eu os apoio nesses momentos difíceis. (…) Crianças judias estão morrendo. Judeus inocentes estão morrendo. Crianças palestinas estão morrendo e têm morrido por décadas. Palestinos inocentes estão morrendo há décadas. Nem sempre por bombas, mas porque vivem em uma prisão e tem recursos vitais limitados”.
Em outro story, ela destacou: “nem todo palestino é do Hamas. Nem todo judeu é o governo israelita. Não culpe ou odeie um grupo inteiro de pessoas por conta do que algumas pessoas estão fazendo“. São dezenas de posts. Melissa Barrera sempre frisa que vem acontecendo o genocídio do povo palestino, enquanto o mundo assiste calado.
O que diz a produtora da franquia “Pânico”?
A Spyglass Media Group considerou os posts de Melissa em apoio à Palestina como “antissemitas”. Em comunicado enviado para a Variety, a produtora afirmou:
“A posição da Spyglass é inequivocamente clara: temos tolerância zero ao antissemitismo ou ao incitamento ao ódio sob qualquer forma, incluindo falsas referências ao genocídio, limpeza étnica, distorção do Holocausto ou qualquer coisa que ultrapasse flagrantemente a linha do discurso de ódio”.